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CARNE BOVINA: Pecuária deve seguir como atividade atrativa em MS em 2021

15 de dezembro de 2020
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Porto Alegre, 15 de dezembro de 2020 – Em artigo publicado na imprensa, o
presidente do Movimento Nacional da Pecuária (MNP), Rafael Gratão, faz uma
análise da pecuária em 2020 e sinaliza que a atividade deve seguir bastante
atrativa em Mato Grosso do Sul no próximo ano. Acompanhe mais detalhes abaixo.

Preço da carne e os valores da pecuária para 2021

Mato Grosso do Sul tem como uma de suas principais atividades do
agronegócio a pecuária. A atividade engloba desde a produção à exportação
de bovinos, aves, suínos e outras cadeias, que mesmo em ano de pandemia,
correspondeu às expectativas com desenvolvimento econômico. A atividade deu um
salto nos dois últimos anos em qualidade e inovação no campo, mantendo a
atração do mercado externo, garantindo qualidade ao consumidor brasileiro e
uma rentabilidade mais justa ao produtor.

Entre janeiro a outubro de 2020, cerca de 3,08 milhões de bovinos foram
encaminhadas para abate no Mato Grosso do Sul, segundo a Iagro, esse volume
corresponde a de 12,6% menor para o mesmo período de 2019. Já no que se refere
à proteína branca, como frango e suínos, os números superaram 2019 até o
momento, foram 146 milhões de aves abatidas até outubro de 2020, 11,5% a mais
que no ano anterior, enquanto a suinocultura expandiu os abates em 9%, passando
de 1,58 milhões de abates para 1,73 milhões, em relação a 2019.

Os números corroboram para avaliação da ABPA (Associação Brasileira de
Proteína Animal), que prevê um ano de 2021 ainda mais forte na produção e
exportação de frangos e suínos, diante de um mercado externo ávido pela
proteína animal brasileira, e um mercado interno com maior demanda.

Dados do Sistema Famasul indicam que 18% das exportações do Mato Grosso
do Sul foram de carne. Desse total 141 mil toneladas foram de carne bovina in
natura, 135 mil toneladas de frango e 12 mil toneladas de proteína suína. O
principal porto de escoamento foi o de Paranaguá. Para carne bovina, o volume
exportado foi menor, pois em 2019 foram 155 mil toneladas, porém houve um ganho
de 20% na receita dado o preço médio de duzentos e setenta reais a arroba do
boi (R$/@ 270,00).

Hong Kong, China e Emirados Arábes Unidos são os principais destinos de
produtos pecuários produzidos em Mato Grosso do Sul. O estado é o quinto maior
exportador de carne bovina e de frango in natura. Por isso, a pressão
asiática relatada pela ABPA para a comercialização de 2021 deve aquecer ainda
mais o mercado pecuário no estado, justificando a alta no preço, já que uma
oferta restrita e uma demanda crescente, unidos a um mercado cambial de dólar
valorizado, nos gera a possibilidade uma produção pouco mais valorizada em
2021.

Válido lembrar que, o custo dos insumos de produção da pecuária,
também sofreu aumento e deve continuar reduzindo o número de rebanho
disponível.

Apesar dos preços elevados até novembro de 2020, entramos em dezembro com
um preço um pouco menor que a média, cerca R$ 260,42 a arroba do boi. Nesta
época é comum o comportamento de alta de preço perder força, em vista da
redução de negociação, uma vez que as indústrias já se abasteceram para o
fim do ano.

Entre os eventos atípicos em 2020, podemos considerar a paralização
momentânea da JBS em Mato Grosso do Sul, que nada teve a ver com a Covid-19,
mas com uma estratégia de redução de preço. Em anos anteriores a 2018 o
preço máximo foi de R$/@ 150,00 por arroba. Essa cadeia estimulou uma
redução de consumo de carnes nobres no país, inclusive em Mato Grosso do Sul.
Uma realidade persistente, pois o preço futuro, previsto para o início de
2021, está pelo menos 30% maior.

A pecuária segue se apresentando como uma atividade muito atrativa para o
produtor rural. E 2021 deve se apresentar novamente como uma vasta oportunidade
para aqueles que se organizarem, principalmente quanto à gestão e
sustentabilidade, valores da pecuária moderna.

Por Rafael Gratão – Presidente do Movimento Nacional da Pecuária (MNP)

As informações partem da assessoria de imprensa da entidade.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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