Porto Alegre, 26 de dezembro de 2016 – Depois de consolidar a produção de
cortes de alta qualidade em outros oito estados brasileiros, o Programa Carne
Angus Certificada chegou a Rondônia marcando sua expansão na região Norte do
Brasil. O primeiro abate oficial foi realizado no final de novembro no
frigorífico da Minerva Foods no município de Rolim de Moura (RO). O lote
pertencente a um mesmo criador teve 240 animais certificados e marca o início
do trabalho com os pecuaristas no estado.
Nesta etapa da parceria entre a Minerva Foods e a Associação Brasileira
de Angus, o projeto envolve o abate de animais meio sangue Angus mais precoces
no Norte do Brasil. O grande diferencial, pontua o especialista em nichos da
Minerva, Luciano Andrade, é que Rondônia permite uma produção de carne de
alta qualidade a custos competitivos. Isso porque, justifica ele, a criação na
região se dá em terras mais baratas que a média brasileira e o custo do
confinamento também é menor devido à excelente oferta de grãos e pastos
verdes. “Em Rondônia temos condição de acabamento, nível de tecnologia em
crescente evolução e pasto abundante para garantir ganho de peso ao animal. É
um estado para produzir carne de alto nível a custo competitivo, promovendo um
bom ganho ao pecuarista”, complementa o executivo.
Com o início das visitas aos produtores, as equipes de compra de gado da
Minerva e de fomento do Programa Carne Angus pretendem descobrir o potencial de
oferta de gado Angus para abate em Rondônia. Convicto dos ganhos que a raça
Angus traz a carne, Andrade pontuou a relevância da parceria para proporcionar
mais uma experiência ao consumidor. “Nós da Minerva Foods temos o
compromisso constante de ofertar o melhor produto para os nossos clientes e
consumidores. As carnes Angus validam o nosso compromisso e mostram que nós da
Minerva Foods trabalhamos para apresentar novas opções ao mercado, como a
linha Minerva Prime”.
O gerente do Programa Carne Angus, Fábio Medeiros, destaca a importância
de abrir uma nova praça de negociação no Norte do Brasil. “São áreas com
elevado potencial para o cruzamento. Nesta região em especial, a precocidade de
terminação da raça será de grande valia para produção de carcaças de
alta qualidade a um custo muito competitivo”.
Segundo ele, sem dúvida, os pecuaristas locais precisarão de um tempo
para alinhar a tecnologia empregada e o manejo de engorda aos padrões exigidos
pelo Carne Angus. O que, garante ele, não deverá levar muito tempo. “A
Minerva Foods e a Angus estarão ao lado do criador orientando e mostrando o
caminho para maximizar o rendimento atingindo as melhores bonificações”,
completou.
Testemunha ocular da expansão do rebanho Angus na região, o coordenador
regional do Programa Carne Angus, Vitor Moreira, garante: há muito animal
sangue Angus na região. “O rebanho está bem disseminado no estado. O que
acontece é que os pecuaristas ainda não têm ideia de como o programa funciona
nem sobre as suas bonificações”, citou, confiante de que o primeiro abate
servirá como um divisor de águas. “Tivemos um bom índice de certificação
já neste primeiro abate no Minerva. Com os eventos que a Angus realizará em
conjunto com a Minerva Foods, deveremos ampliar muito as ações em 2017”,
prevê. Para isso, alerta, será preciso captar alguns produtores que hoje
dispõem de rebanho Angus mas ainda estão direcionando a produção para
pequenos estabelecimentos sem possibilidade de certificação dos cortes.
“Abater o gado no Programa Carne Angus representa receber mais e ainda saber
que seu rebanho será destinado a produzir uma carne diferenciada, que chegará
ao mercado identificada com selo especial”, salientou Moreira.
Programa Carne Angus
O Programa Carne Angus iniciou suas atividades em 2004 com objetivo de
fomentar a produção da raça e estimular os pecuaristas a utilizarem a
genética Angus para obtenção de carne de alta qualidade. Em 12 anos, a ação
cresceu e conquistou diversas regiões do Brasil. Atualmente, o Programa Carne
Angus reconhece a qualidade das carcaças de animais Angus que atendam ao
padrão de qualidade estabelecido, como, por exemplo, espessura de gordura,
marmoreio e idade de abate. O programa congrega 5 mil produtores e tem ação em
33 indústrias de 10 empresas frigoríficas em nove estados brasileiros (RS,
SC, PR, SP, GO, MS, MT, PA e RO). Em 2015, registrou abate de 400 mil cabeças e
a meta é fechar 2016 com 500 mil cabeças. Até 2020, a meta é atingir 1
milhão de cabeças/ano. Com informações da assessoria de imprensa da
Associação Brasileira de Angus.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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