Porto Alegre, 16 de janeiro de 2023 – Segundo o Sistema de Informação sobre Secas do Sul da
América do Sul (SISSA), cerca de 48% da Argentina está sob diferentes graus de seca desde 10 de
janeiro, algo que, em termos de pecuária, indica que praticamente a metade do rebanho pecuário se
encontra em áreas afetadas pela seca, o que representa 26 milhões de cabeças em risco, disse o
relatório Rosgan da Bolsa de Comércio de Rosario.
Atualmente, as províncias com maior proporção em situação crítica – ou seja, seca extrema
– são Chaco, Salta, Santiago del Estero, Formosa e Jujuy, contra uma média de 12,5% em todo o
país.
Se for considerada a área que está sob condições de seca severa, as províncias da área
central, como Entre Ríos, Santa Fé e Buenos Aires, são incluídas, com mais de 50% do território
provincial afetado.
Segundo o relatório, essas províncias da área central, também somadas a Córdoba, concentram
65% do rebanho nacional e sua evolução é decisiva nos principais índices do setor.
“Ainda é muito difícil calcular os efeitos que esse período de seca vai deixar, já que essa
fase climática ainda não foi concluída”, alerta Rosgan. A previsão que integra os 12 modelos
mais consultados do mundo ainda mostra chuvas abaixo do normal na Argentina para fevereiro e março,
algo que estaria adiando o cenário de recuperação das reservas, inicialmente previsto para
fevereiro. As informações são da Agência CMA Latam.
Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 17/06/2025 09:45