Porto Alegre, 31 de outubro de 2022 – Após a inversão da estratégia de imunização,
estabelecida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a partir do dia 1o
de novembro, a Campanha Nacional de Vacinação dará início a sua segunda fase, abrangendo o
rebanho de todas as idades nos estados do Distrito Federal, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe, Tocantins, além de
parte de Roraima.
Tanto o Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura (DSA-MAPA) quanto o
Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal (Sindan) estão acompanhando com
atenção a distribuição de doses para atendimento da demanda oficial de vacina para esta etapa da
campanha de vacinação. “A demanda oficial estabelecida, de 175 milhões doses para esta etapa,
está garantida”, afirma Emílio Salani, vice-presidente Executivo do Sindan. “Já disponibilizamos
mais de metade deste volume. As doses restantes estão armazenadas na Central de Selagem de Vacinas
e serão distribuídas às revendas de todo o Brasil ao longo do mês de novembro.”
“O Brasil conta com uma das vacinas mais seguras e eficientes para imunizar o rebanho, por isso,
o produtor rural precisa saber que a precificação do seu produto não será menor depois da
vacinação, pelo contrário, ao aderir a essa medida, ele estará garantindo um selo de qualidade
que irá valorizar ainda mais o seu rebanho”, reforça Salani.
A primeira medida a ser tomada pelos criadores será adquirir as vacinas em estabelecimentos
cadastrados no MAPA, nas Secretarias de Agricultura ou Agências que os representam nos Estados, uma
vez que os estoques de vacina disponível para comércio são cadastrados pelas revendas em sistemas
informatizados estaduais.
Até 2026, o Brasil buscará o reconhecimento de zona livre de Febre Aftosa sem vacinação.
Cada estado está sendo avaliado pelo Ministério da Agricultura com base em seu sistema de
vigilância e ações de defesa agropecuária para garantir a segurança quanto a reentrada da
doença e permitindo determinar quando deixará de vacinar seu rebanho. Hoje, a vacinação é a
principal forma de proteção dos rebanhos contra a doença, propiciando a imunidade necessária aos
animais para inviabilizar a existência do vírus ou frear a reentrada no país.
“Compreendemos essa medida como uma forma positiva rumo à meta de erradicação da Febre Aftosa
no Brasil e estamos mantendo o ritmo de imunização do rebanho, de acordo com o planejamento
definido para este ano. Nosso compromisso é atender o pecuarista de todo o Brasil, viabilizando as
melhores soluções em todos os aspectos, principalmente no que diz respeito à saúde e ao controle
de qualidade do rebanho”, conclui o vice-presidente do Sindicato. Com informações da assessoria de
imprensa da Sindan.
Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 26/06/2025 13:30