Porto Alegre, 27 de maio de 2019 – Termina nesta sexta-feira (31) o prazo
para os pecuaristas gaúchos vacinarem o rebanho contra a febre aftosa. Até
esta segunda-feira (27), a Secretaria da Agricultura, Pecuária e
Desenvolvimento Rural (Seapdr) contabilizava em seus sistemas a vacinação de
65% do rebanho de 12,5 milhões de cabeças, entre bovinos e búfalos.
A expectativa é atingir uma cobertura vacinal superior a 90%, sendo que
este ano a sofreu alterações na sua formulação, com redução na dosagem de
aplicação de 5ml para 2 ml. “Estamos trabalhando intensamente para atingir a
meta e garantir mais uma vez que o nosso Estado fique livre desta grave
doença”, diz o secretário Covatti Filho.
Os produtores devem comprar as doses necessárias para a vacinação de
todo o seu rebanho em casas agropecuárias credenciadas pela Seapdr. Em seguida,
devem comprovar a vacinação através da apresentação da nota fiscal de
compra e declaração do quantitativo de animais vacinados, nas inspetorias ou
escritórios de Defesa Agropecuária.
O prazo máximo para a comprovação da vacinação é de cinco dias úteis
após o término da etapa, ou seja, o prazo termina no dia 7 de junho. Aqueles
que não comprovarem a vacinação serão autuados, conforme determinação do
Decreto Estadual 52.434/2015, e terão sua propriedade interditada até a
regularização dos procedimentos.
Conforme o Departamento de Defesa Agropecuária da Seapdr, a vacina contra
a febre aftosa neste ano sofreu alterações na sua formulação, com redução
na dosagem de aplicação, de 5 para 2 ml, e passou a ser bivalente, com
proteção contra os vírus tipo A e O. As apresentações comercializadas
também mudaram para 15 e 50 doses.
A febre aftosa é uma doença viral, altamente contagiosa e de rápida
disseminação, com impactos econômicos e sociais nos locais onde ocorre. Os
últimos focos da doença no Estado ocorreram nos anos 2000 e 2001 e acarretaram
em graves prejuízos econômicos, como o sacrifício e abate sanitário
aproximadamente 29 mil animais e gastos de U$$ 25 milhões em custos diretos,
além de perdas econômicas geradas pelo impedimento do comércio nacional e
internacional de produtos de origem animal e vegetal. Em 2018, ambas as etapas
de vacinação, em maio e novembro, alcançaram os 97% de cobertura. Com
informações da assessoria de imprensa da Secretaria da Agricultura, Pecuária
e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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