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CARNE BOVINA:Famato quer mudanças na regulamentação para financiar matrizes

22 de janeiro de 2016
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Porto Alegre, 22 de janeiro de 2016 – Com a nova regulamentação da
Resolução 039 de 15 de dezembro de 2015, todas as solicitações de
financiamento de matrizes bovinas devem atender ao item 2.1 do título III,
alínea “d”, inciso IV, número 2, que exige um certificado de melhoramento
genético de matrizes e reprodutores emitido pela associação de raças. A
Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) analisa a nova
resolução com preocupação, pois esta exigência de certificado
inviabilizará a compra de matrizes para engorda e abate.

“Este certificado, que garante o melhoramento genético de um animal, é
o registro genealógico que acompanha animais puros de origem PO, Livro Aberto
LA ou Certificado Especial de Identificação e Produção CEIP. Essas matrizes
não possuem registros e isso vai comprometer o gado financiado. Não tem como
conhecer as gerações anteriores de cada matriz sem o registro genealógico”,
exemplificou o gestor técnico da Famato, Guto Zanata.

Durante a reunião da Câmara de Política Agrícola e Crédito Rural
(CPACR) da Secretaria Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), realizada no
dia 20 de janeiro, a Famato protocolou um ofício solicitando a alteração
junto ao Condel/Sudeco para a retirada desta exigência na aquisição de
matrizes, possibilitando assim a comercialização de fêmeas comerciais. “A
partir de agora a CPACR fica responsável em acionar ao Condel, uma vez que se
faz necessária essa alteração. Da maneira que está vai prejudicar a
aprovação dos financiamentos de matrizes comerciais pelo FCO aos produtores
rurais”, pontuou.

De acordo com Zanata a proposta é que permaneça a exigência de
certificado somente para reprodutores. “É possível comprar esses
reprodutores com registro e com certificado, mas no caso das matrizes é
praticamente impossível. O produtor vai pagar muito mais caro em animais
registrados, o que inviabiliza a criação para corte”, explicou.

As instituições presentes como Associação dos Engenheiros Agrônomos,
Acrimat, Sedec, Banco do Brasil, Ampa, Aprosoja, Arefloresta e OCB foram
favoráveis à alteração da nova resolução que de certa forma vai prejudicar
os produtores rurais de Mato Grosso. Com informações da assessoria de
imprensa da Famato.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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