Atibaia, 28 de junho de 2017 – O Brasil exporta mais de 1,5 milhão de
toneladas de carne bovina por ano para 150 diferentes países distribuídos por
vários continentes. Nenhum país tem essa presença global se não oferecer
produtos de boa qualidade. E nossa carne é de boa qualidade. Porém, convivemos
com diferentes legislações e ainda pecamos em detalhes para atender a
determinados requisitos. Não se pode esquecer que os Estados Unidos compram
carne bovina brasileira há apenas alguns meses. Assim, é normal que os ajustes
ainda estejam sendo feitos. Mas temos nossa lição de casa para fazer.
A afirmação é de Alberto Pessina, presidente do Conselho de
Administração da Associação Nacional da Pecuária Intensiva (ASSOCON),
entidade de âmbito nacional, que defende a cadeia produtiva da carne bovina.
Pessina destaca que uma boa relação comercial com os Estados Unidos é
muito importante porque qualquer problema pode refletir em outros mercados.
“Os EUA estão entre os maiores exportadores e é o maior importador de carne
bovina. É normal que sejam rigorosos, especialmente em relação ao Brasil, seu
maior competidor no mercado. Isso fica claro na pressão dos pecuaristas
norte-americanos”.
O presidente do Conselho de Administração da ASSOCON salienta que temos
de olhar para nosso sistema de produção e, neste momento, fazer os ajustes
solicitados pelo cliente, os Estados Unidos. “Nosso processo de inspeção é
centenário, seguro e confiável. Não é hora de apontar este ou aquele motivo.
É uma relação comercial e temos de atender às solicitações do cliente”.
Nesse cenário, Alberto Pessina destaca o compartilhamento da
responsabilidade. Seja a vacina, seja o processo de vacinação, seja a toalete
nos frigoríficos. É importante destacar que grande parte do problema de
hematomas nas vacinações está relacionada à questão de higienização e
não ao veículo das vacinas. Assim, é imprescindível que o produtor assuma
esta responsabilidade e passe a melhorar o processo de higienização nas
campanhas de vacinação. O problema é comercial e precisamos trabalhar,
juntos com os outros elos da cadeia, para equacionar quaisquer
não-conformidades existentes. Isto inclui termos instituições fortes que
respondam com agilidade a estas questões comerciais, orientem o sistema
produtivo para realizar os ajustes e promover o crescimento do comércio de
carnes”. Com informações da assessoria de imprensa da Assocon.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 17/06/2025 09:45