Suinocultura

Carne brasileira ganha mais espaço no mercado chinês

23 de junho de 2016
Compartilhe

Principal importadora da soja brasileira, a China vem abrindo cada vez mais espaço para proteínas animais do Brasil. Em 2016, o país asiático é o segundo principal destino das exportações de carne bovina in natura e carne de frango e o terceiro mercado para a carne suína nacional. A expectativa é de que o embarque deste produto continue crescendo nos próximos anos, diante do aumento de plantas frigoríficas habilitadas a exportar para os chineses.

A análise é do Boletim do Agronegócio Internacional, elaborado pela Superintendência de Relações Internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O estudo destaca o aumento da demanda chinesa por commodities, o que influenciou a balança comercial de vários países. No caso brasileiro, a China hoje é o principal parceiro comercial do país, sendo responsável por quase 30% das exportações brasileiras do agronegócio neste ano.

“Ainda que um dos principais motores desse aumento no comércio tenha sido a soja em grãos, outros produtos começam a ganhar espaço na pauta de vendas ao país. Esse é o caso das carnes”, explica o boletim. Um ano após a abertura do mercado chinês para a carne bovina in natura brasileira, as exportações do produto totalizam US$ 774 milhões, superadas apenas por Hong Kong. Atualmente, há 16 frigoríficos brasileiros habilitados a exportar para o país asiático.

No caso da carne de frango, as vendas brasileiras para a China são de US$ 346,4 milhões em 2016, (janeiro a maio), alta de 52% em relação ao mesmo período do ano passado. Em volume, o aumento dos embarques foi de 77%. “O câmbio favorável e a habilitação de novas plantas foram fatores decisivos para o resultado”, revela o Boletim.

Ainda de acordo com o informativo, o mercado chinês também tem chamado a atenção dos exportadores brasileiros de carne suína, que tiveram receita de US$ 57,7 milhões, exportando 29 mil toneladas para o país asiático, nos cinco primeiros meses deste ano. Em todo o ano de 2015, as cifras não superaram US$ 10 milhões. Apesar de ter a maior criação de suínos do mundo, uma série de medidas internas, adotadas pelo governo chinês, tem afetado a competitividade do país, o que ajudou a alavancar as vendas brasileiras.

Cotação semanal

Dados referentes a semana 28/06/2024

Suíno Independente kg vivo

R$ 6,99

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 2.205,00

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.300,00

Milho Saca

R$ 63,50
Ver anteriores

Preço base - Integração

Atualizado em: 02/07/2024 14:00

AURORA* - base suíno gordo

R$ 5,55

AURORA* - base suíno leitão

R$ 5,65

Cooperativa Majestade*

R$ 5,55

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 5,50

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 5,65

Alibem - base creche e term.

R$ 4,70

Alibem - base suíno leitão

R$ 5,55

BRF

R$ 5,35

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 4,52

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 5,60

JBS

R$ 5,30

Pamplona* base term.

R$ 5,55

Pamplona* base suíno leitão

R$ 5,65
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

Parceiros da Suinocultura Gaúcha

Parceria