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CARNE DE FRANGO: ACAV/Sindicarne (SC) repudiam suspensão de plantas pela UE

23 de abril de 2018
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Porto Alegre, 23 de abril de 2018 – A Associação Catarinense de
Avicultura (ACAV) e o Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados no Estado
de Santa Catarina (SINDICARNE), em face da suspensão da habilitação de 20
plantas exportadoras de carne de frango pela União Europeia, conforme anunciada
na última semana pela autoridade sanitária desse bloco econômico, vêm a
público para manifestar:

A indústria brasileira de carne e, em especial, a indústria catarinense,
atingiu nas últimas décadas um elevado nível de segurança e qualidade em sua
operação, condição internacionalmente admirada e reconhecida.

Os padrões de biosseguridade, os avanços genéticos e a atenção extrema à
sanidade e ao manejo fizeram da nossa produção agropecuária uma das mais
seguras de todas as cadeias produtivas, graças ao empenho e
profissionalização dos produtores rurais e aos pesados, intensos e contínuos
investimentos das agroindústrias.

As indústrias brasileiras e catarinenses de carnes, notadamente as de aves e
suínos, adotam o que há de mais avançado em máquinas, equipamentos,
processos e recursos tecnológicos, assegurando alimentos cárneos confiáveis e
de alta qualidade.

Essas características permitiram à agroindústria brasileira e catarinense
exportar carne para mais de 160 países, entre eles, os mais exigentes do
planeta em termos de qualidade e sanidade.

Santa Catarina é o maior exportador de carne de aves do Brasil, mantendo uma
vasta, moderna e avançada cadeia produtiva que envolve mais de 60 mil
trabalhadores nas agroindústrias e 10 mil produtores rurais no campo,
representando um VBP (valor bruto de produção) de R$ 6,2 bilhões por ano.

Afiguram-se, portanto, infundadas e inaceitáveis as alegações da Comunidade
Europeia segundo as quais as motivações do embargo das indústrias brasileiras
seriam de ordem sanitária, especialmente porque o Brasil cumpre rigorosamente
as regras estabelecidas pelo Acordo de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias da
Organização Mundial do Comércio (OMC).

Nesse cenário, a decisão europeia é claramente protecionista do mercado
local, pois, a própria autoridade sanitária europeia se contradiz ao
posicionar que, se o Brasil pagar sobretaxa de 1.024 euros por tonelada e
embarcar o produto como carne in natura, as importações seriam retomadas sem
problemas.

A ACAV e o SINDICARNE aprovam a iniciativa da ABPA e do Ministério da
Agricultura em pedir a abertura de painel contra a União Europeia na OMC. Esse
será o foro adequado para se questionar os critérios determinados para os
embarques de produtos salgados (com apenas 1,2% de sal adicionado), que são
obrigados a cumprir critérios de análises para mais de 2,6 mil tipos de
Salmonella – as quais não são nocivas à saúde humana – enquanto para o
produto estritamente in natura (sem sal adicionado) são exigidos apenas
análises para dois tipos de Salmonella.

As entidades alertam que, se a União Europeia não revogar a equivocada
decisão desta semana, será inevitável a redução do tamanho da cadeia
produtiva, com demissões massivas, desativação de plantas e granjas e
drástica redução da produção, prejudicando produtores integrados,
transportadores e milhares de agentes econômicos vinculados à avicultura
catarinense.

Florianópolis, 20 de abril de 2018.

Associação Catarinense de Avicultura (ACAV)

As informações partem da assessoria de imprensa das entidades.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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