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CARNE DE FRANGO: OARS propõe contingenciamento para evitar desabastecimento

3 de março de 2021
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Porto Alegre, 3 de março de 2021 – O setor avícola do Rio Grande Sul
continua intensificando pleitos junto ao Governo Federal para atravessar este
momento crítico em relação ao mercado de grãos. As reduções de produção
comunicadas por algumas indústrias do setor devem surtir efeitos até final de
março e, permanecendo esta situação, poderão se prolongar por mais um
período.

As consequências desta situação poderão refletir numa redução da
oferta de carnes de frangos e ovos no mercado, redução das aquisições de
outros suprimentos como plásticos, grãos (milho e farelo de soja), serviços
de transporte, combustíveis, pintos (material genético) e possível redução
de atividades laborais, tanto na indústria como na área rural.

A situação preocupa dirigentes do setor, pois todas estas consequências
também encolhem a participação e contribuição dos setores de proteína
animal nas receitas e divisas do estado e municípios.

Na tarde de ontem (02, o Presidente Executivo da Organização Avícola do
Estado do Rio Grande do Sul (OARS) e das entidades membros Asgav e Sipargs,
José Eduardo dos Santos, fez um pronunciamento na Frente Parlamentar da
Agricultura da Câmara Federal de Brasília, expondo todas as dificuldades que
os setores do RS e, também de outros estados, estão passando com esta
situação do abastecimento de milho e farelo de soja. “Expomos a verdade e a
realidade que enfrentamos e pedimos nada mais do que um plano de contingência
para atravessarmos este momento crítico”, disse.

O plano de contingência que o setor solicita conta com medidas como
remover os entraves operacionais na importação de milho GMO para consumo
próprio; incentivo para a produção de grãos alternativos de inverno;
possibilidade das indústrias utilizarem recursos do Plano Safra para
armazenagem e a utilização do imposto – drawback que isente Pis/Cofins na
importação.

O setor busca prioritariamente a importação de milho, de variedades
disponíveis nos Estados Unidos e de outros países. Porém, necessita haver uma
aprovação da comissão de biotecnologia para uso exclusivo na ração animal.
A expectativa da OARS é de que em breve o pleito do setor seja atendido e as
importações de milho possam começar. As informações partem da assessoria de
imprensa da Asgav/Sipargs.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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