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CARNE DE FRANGO: Paraná bate mais um recorde de exportação em 2015

22 de janeiro de 2016
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Porto Alegre, 22 de janeiro de 2016 – O Paraná consolidou sua liderança
na exportação de frango no País com mais um recorde nos embarques em 2015.
Foram 1,481 milhão de toneladas exportadas, volume 15,17% maior do que em 2014,
de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério
de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O Paraná
representou 34% das exportações brasileiras, que somaram 4,304 milhões de
toneladas no ano passado.

Impulsionada pelos investimentos das cooperativas agropecuárias, pela
integração com o produtor e o bom resultado na exportação, a avicultura
paranaense cresce mesmo com a economia nacional encolhendo. “A avicultura
paranaense atingiu um forte grau de especialização, com a conquista de
mercados exigentes e ainda tem espaço para expansão no Estado”, diz
Francisco Carlos Simioni, chefe do Departamento de Economia Rural (Deral) da
Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.

O setor respondeu por 20% das exportações do agronegócio do Paraná em
2015, de acordo com levantamento realizado pela Federação da Agricultura do
Paraná (Faep). Os principais mercados da carne de frango foram Arábia Saudita
(22%), União Europeia (13%), China (11%), Japão (9%) e Emirados Árabes (9%).

A cadeia paranaense da avicultura abate cerca de 1,8 bilhão de aves por
ano e gera 60 mil empregos diretos e cerca de 600 mil indiretos no Estado. Ao
todo são 36 frigoríficos, a maioria na região Oeste, com uma produção de
3,6 milhões de toneladas, de acordo com o Deral.

As exportações de carne de frango somaram US$ 2,37 bilhões no ano
passado, com uma variação de 0,10% em relação a 2014. O crescimento menor em
faturamento, apesar do aumento do volume, ocorreu porque houve, em média, uma
queda de 13% no preço do frango comercializado no Exterior, explica a
economista Tania Moreira, do departamento técnico e econômico da Faep.

A queda dos preços em dólar, no entanto, foi compensada pela
desvalorização do real, de acordo com Domingos Martins, presidente do
Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná (Sindiavipar).
“Alguns cortes não tiveram aumento de preços, principalmente alguns vendidos
na Europa e em Hong Kong. Mas mesmo assim, com a diferença cambial, houve
aumento de receita”, diz.

Atualmente 152 países compram o frango paranaense. As oportunidades de
expansão são grandes, principalmente com as restrições sanitárias impostas
a alguns mercados, como Estados Unidos e México, por conta da gripe aviária. A
previsão, de acordo com Domingos Martins, é que, dentro de cinco anos, o
Paraná responda por 50% das exportações brasileiras de frango. “A crise
brasileira é interna. No Exterior, para quem faz o dever de casa, trabalha com
qualidade e é competitivo, há mercado”, afirma Martins.

A competitividade da avicultura paranaense é reflexo de uma combinação
de fatores: oferta de insumos, como o milho, usado como ração, alta tecnologia
de produção e investimentos em sanidade animal e agroindustrialização.
Além disso, os frigoríficos souberam se adaptar às exigências dos mercados
consumidores. O frango enviado para a Arábia Saudita, por exemplo, é abatido
de acordo com o método Halal, que obedece a lei islâmica. O país é hoje o
principal destino das exportações do setor no Estado. As informações partem
da assessoria de imprensa do Governo do Estado do Paraná.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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