Porto Alegre, 25 de outubro de 2016 – De acordo com a Associação
Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as exportações do setor de avicultura
(considerando todos produtos – in natura e processados) atingiram 3,379
milhões de toneladas (janeiro a setembro deste ano), desempenho 6% superior do
alcançado nos primeiros nove meses de 2015.
Estes resultados fazem do setor um dos principais pilares da economia
brasileira. “O Brasil possui uma avicultura dinâmica, somos o maior
exportador do mundo e o segundo maior produtor mundial, desta forma, o segmento
está alinhado com as tendências internacionais para estar sempre na vanguarda
desta área de produção animal, que gera prosperidade global”, ressalta o
zootecnista e gerente de produtos da Guabi, João Carlos de Angelo.
Para João Carlos, os produtores brasileiros têm perfeitas condições de
atender à necessidade mundial de proteína animal, sendo que o Brasil deve
responder pelo aumento de 46% nas exportações mundiais até 2023. “Estamos
prontos para atender as demandas do setor e contribuir para o seu progresso em
todas as áreas produtivas. Para atingir esta meta, devemos investir cada vez
mais para manter o status sanitário alcançado, focarmos na manutenção desta
liderança e nas exportações do complexo das carnes (aves e suínos),
conquistadas a duras penas. Desta forma, tornaremos os produtos resultantes
destas cadeias produtivas brasileiras como sinônimo de qualidade no mundo, pois
a defesa destes interesses deve ser tratada como uma questão de segurança
nacional por conta de sua importância à economia brasileira”, completa o
gerente.
Foi com base neste propósito que a Guabi Nutrição e Saúde Animal esteve
presente no encontro anual Poultry Science 2016, em Nova Orleans – Lousiana
(EUA) e valoriza a importância da primeira edição do evento fora da América
do Norte, que aconteceu no Brasil, de 04 a 06 de outubro, em Campinas.
As novidades foram diversas na área de nutrição animal como: enzimas
(fitases, carboidrases e proteases), óleos essências, ácidos orgânicos,
prebióticos e probióticos. Outro tema relevante foi a discussão da nutrição
pré-inicial e inicial, onde as exigências nutricionais são diferenciadas e
ressalta a importância da precocidade da alimentação logo após a eclosão.
Além disto, desenvolve o sistema imunológico, termorregulador, digestivo e
evidencia ingredientes de alta digestibilidade, uma forma de amenizar a
maturidade digestivo-absortiva.
Na área de bem-estar animal foi destacado a produção de aves no sistema
“free range”, ou seja, livre de gaiolas, “esta tendência acende um
alerta, pois temos algumas iniciativas isoladas no Brasil, embora ainda seja uma
realidade bem distante daqui. A substituição de gaiolas por sistemas que
priorizem o bem-estar dos animais é uma tendência mundial, mas que exige um
prazo de adaptação, sendo um sistema novo que tende a agregar custo ao produto
final”, explica João Carlos.
Reduzir o uso de antibióticos para atender a demanda global é outra
tendência nos próximos anos na produção animal, sendo que 47 países já
estão em processo de implantação de políticas para restringir o uso de
antibióticos. Inclusive, em 2021 está prevista uma proibição mundial quanto
à utilização de antibióticos. “As empresas vão precisar reaprender a
produzir carnes e ovos sem eles”, destaca o zootecnista.
De acordo com João, as alternativas são a aplicação de aditivos
naturais destinados ao controle da flora intestinal do animal, o que pode
favorecer o sistema imunológico e prevenir a proliferação de doenças.
“Desta forma, ao aprimorar o estado sanitário, há uma maior absorção de
nutrientes e um incremento no ganho de peso do animal e melhora na conversão
alimentar”, acrescenta.
Para o zootecnista o que mais chamou a atenção no evento foi a tecnologia
das enzimas, principalmente das fitases com os conceitos atuais de
“super-dosing” para promover maior liberação de fósforo fítico, melhorar
os resultados zootécnicos, os conceitos e formas de uso de óleos essenciais,
ácidos orgânicos, pré e probióticos em conjunto ou isoladamente. “A Guabi
é uma empresa pioneira no uso de enzimas e o conceito mais recente dentro deste
segmento é o ‘super-dosing’, ou seja, ampliar a dose de enzima para obter
melhor aproveitamento dos nutrientes indisponíveis nas matérias primas.
Estamos avaliando esta tecnologia e pretendemos implantá-la respeitando as
frações de nutrientes indisponíveis, pois as enzimas são substratos
dependentes. Entre outros conceitos estão a utilização de óleos essências,
ácidos orgânicos os quais já estão implantados na empresa e já trazem
retorno em performance zootécnica e econômica aos produtores”, comenta.
João ainda ressalta sobre a importância dos laboratórios na construção
da confiabilidade na cadeia tecnológica de produção animal. “Através do
laboratório Labtec, a Guabi tem uma gestão significativa sobre os níveis de
controles analíticos aplicados para garantir a rastreabilidade, atender as
instruções normativas (INs) e segurança do produto final, que são
utilizados em todo processo produtivo. Partindo do princípio que há grande
variabilidade nutricional nos ingredientes de origem vegetal ou animal e os
controles por lote são fundamentais. Estas variações podem provocar desvios
nos níveis nutricionais e desempenho zootécnico, caso o monitoramento técnico
não seja assíduo”, alerta.
As informações dos resultados analíticos permitem ao nutricionista
alimentar de forma precisa seu sistema de formulação com devida precisão,
acurácia e segurança. Estes procedimentos garantem que não houve variações
nos níveis nutricionais oriundas da inclusão, mistura e/ou processamento. “A
avicultura e suinocultura evoluíram muito nas últimas duas décadas,
sustentada pelas áreas de genética, nutrição, manejo e ambiência. Por que
não incluir o setor laboratorial neste conjunto de fatores de sucesso? Deixo
esta reflexão para os envolvidos nesta inovadora cadeia. Os laudos analíticos
não devem simplesmente fazer parte dos controles, mas sim, serem explorados de
forma estratégica ao longo de toda a cadeia de produção”, pontua.
“A expectativa da Guabi é que o mercado de commodities se ajuste, para
que os produtores tenham condições de manter e ampliar seus plantéis e
principalmente recuperem a rentabilidade para prosperar em conjunto”, finaliza
o gerente.
Sobre a Guabi Nutrição e Saúde Animal
A Guabi Nutrição e Saúde Animal é uma empresa que há mais de 40 anos
se dedica ao desenvolvimento e fabricação de produtos de alta qualidade e
confiabilidade, voltados para o bem-estar das pessoas e dos negócios.
Procurando sempre investir em ingredientes inovadores e tecnologias de ponta que
garantam o melhor resultado para criadores, é hoje uma das maiores empresas de
nutrição e saúde animal do país. Tem forte atuação em todos os estados
brasileiros e exportações frequentes para mais de 30 países. Sua linha de
produtos abrange rações completas, suplementos minerais, dietas, núcleos e
premixes, para atender as diferentes necessidades nutricionais e fases de
crescimento de: peixes e camarões, equinos, bovinos de corte e de leite, aves
de corte e de postura, coelhos, caprinos, ovinos, entre outras espécies de
animais de produção. Atualmente, a Guabi possui seis unidades fabris
distribuídas pelo Brasil, além de dois Centros de Distribuição localizados
na região Nordeste e de seu Escritório Nacional, em Campinas/SP. Com
informações da assessoria de imprensa da Guabi.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2016 – Grupo CMA
Cotação semanal
Dados referentes a semana 09/05/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,42Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.835,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 71,75Preço base - Integração
Atualizado em: 08/05/2025 09:40