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CARNE DE FRANGO: Setor deve demandar 31,7 mi de t de ração no ano

14 de dezembro de 2018
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Porto Alegre, 14 de dezembro de 2018 – De acordo com previsões
divulgadas pelo Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal
(Sindirações), a previsão é que a produção de ração para frangos de
corte em 2018 contabilize 31,7 milhões de toneladas, um retrocesso da ordem de
2% em relação à produzida no ano passado.

Nos primeiros nove meses do ano, o produtor de frangos de corte demandou
23,9 milhões de toneladas de rações, um retrocesso de 3%, alinhado ao
alojamento de pintainhos que declinou aproximadamente 3,3%, principalmente por
conta do custo do milho e farelo de soja no início do ano, do embargo europeu e
do bloqueio logístico, além da continuada fragilidade do consumidor
doméstico. Acompanhe abaixo as previsões de demanda por ração animal para
outros segmentos de consumo.

RAÇÕES PARA POEDEIRAS

De janeiro a setembro, a produção de rações para poedeiras somou 4,9
milhões de toneladas e incremento de 6,5%, em resposta ao robusto alojamento de
pintainhas de postura e produção dos ovos que no segundo semestre quebrou
recorde histórico. Frente à continuidade desse ritmo a demanda por rações
para postura pode somar 6,8 milhões de toneladas em 2018, um avanço de 10%
quando comparado ao contabilizado em 2017.

RAÇÕES PARA SUINOS

Já a demanda por rações para suínos avançou ligeiramente até setembro
e somou 12 milhões de toneladas, apesar do retrocesso nas exportações devido
ao embargo russo e ao baixo preço pago ao suíno vivo que tem corroído a
rentabilidade dos produtores. Com a retomada de algumas plantas exportadoras e a
aproximação das festas de fim de ano, a perspectiva é de avanço de 1,5% na
produção de rações em 2018 ou 16,8 milhões de toneladas de rações.

RAÇÕES PARA BOVINOS DE CORTE

Durante os primeiros nove meses, a produção de rações/concentrados para
bovinos de corte alcançou pouco mais de 2 milhões de toneladas, ou seja,
avanço de 3% quando comparado ao mesmo período do ano passado, sobretudo por
conta da resiliência dessa cadeia produtiva também afligida pela paralisação
dos caminhoneiros do final de maio. Apesar da torcida para recuperação do
segundo ciclo de confinamento, a piora na relação de troca (boi gordo e
bezerro) pode frear o ritmo durante o último trimestre e a demanda somar algo
como 2,6 milhões de toneladas de alimento industrializado.

RAÇÕES PARA GADO LEITEIRO

A cadeia pecuária leiteira padeceu sobremaneira por conta do bloqueio
logístico de maio que comprometeu a entrega dos insumos para alimentação dos
rebanhos e paralisou a captação do leite produzido. A produção estimada de
rações contabilizou apenas 4,3 milhões de toneladas de janeiro a setembro, um
recuo de 3,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Em contrapartida,
a escassa oferta de leite cru aos laticínios favoreceu o incremento do seu
preço durante boa parte do ano. Essa aparente melhora devolveu certo vigor,
principalmente aos produtores mais tecnificados. A melhora climática e de
pastagens, o maior interesse do consumidor e a queda no custo da alimentação
dos rebanhos no último trimestre pode até compensar o retrocesso verificado
anteriormente. A previsão em 2018 é produzir 6 milhões de toneladas, ou seja,
o mesmo montante de 2017.

RAÇÕES PARA AQUACULTURA

A produção de rações para peixes e camarões até setembro somou 940
mil toneladas e avançou pouco mais de 4%, exclusivamente por causa do
desempenho da piscicultura. Apesar da dificuldade na concessão das licenças
ambientais e das margens pressionadas do produtor, a reidratação de diversos
polos produtores nas regiões Sudeste, Norte e Centro-Oeste e o contínuo
avanço da piscicultura sob regime de integração podem levar à produção de
mais de 1,2 milhão de toneladas, um avanço de 4% em relação ao apurado em
2017.

ALIMENTOS PARA CÃES E GATOS

Por conta da conjuntura econômica e das incertezas políticas, o
consumidor brasileiro continua com orçamento bastante comprometido e
pressionado a adquirir mercadorias mais baratas. Apesar da gravidade das
circunstâncias contemporâneas os tutores continuam oferecendo mais alimento
industrializado, completo e balanceado aos mascotes. A estimativa é que de até
setembro a quantidade produzida alcançou 2 milhões de toneladas e a previsão
é durante todo o ano de 2018 avançar 2,9%, contabilizando até 2,65 milhões
de toneladas de alimentos para cães e gatos.

As informações partem da assessoria de imprensa do Sindirações.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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Dália Alimentos* - base leitão

R$ 7,00

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Alibem - base suíno leitão

R$ 6,60

BRF

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Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,40

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,40

Pamplona* base term.

R$ 6,60

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,70
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