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‘-CARNE SUINA: ABCS ALERTA SOBRE MEDIDAS PARA PREVENIR DIARREIA EPIDEMICA

6 de junho de 2014
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SAFRAS (06) – A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS)
alerta aos produtores e administradores de granjas de todo país sobre a
necessidade de manter e redobrar os procedimentos de biossegurança em seus
plantéis, em especial neste momento, por conta da epidemia de PED (do inglês,
Porcine Epidemic Diarrhea) que afeta diversos países, inclusive vizinhos do
Brasil.
A doença, ainda não diagnosticada em território nacional, é causada por
um vírus de alta capacidade de transmissão indireta e grande resistência.

Confira abaixo, as informações e medidas divulgadas pelo Mapa:

A Diarreia Epidêmica Suína (PED, em inglês) é uma doença que ocorre
apenas em suínos, causada por um coronavírus. A diarreia epidêmica suína
produz surtos agudos e graves de diarreia que se transmite rapidamente entre
todas as idades de suínos e entre os criatórios (epidemias). A introdução do
vírus da PED em um rebanho susceptível normalmente resulta em surtos agudos
de diarreia grave, vômito, alta taxa de morbidade (muitas vezes 100%) e
mortalidade variável (até 100% em leitões lactantes). A diarreia não atinge
humanos ou outras espécies de animais.
A doença foi primeiramente identificada em 1971, na Grã-Bretanha, e em
1982, na Ásia, tornando-se endêmica em muitos países nessas regiões. Em
2010, uma cepa variante do vírus foi identificada na China, resultando em
ocorrências da doença de forma mais grave com alta taxa de morbidade e
mortalidade. Em maio de 2013, foi confirmado o primeiro caso nos Estados Unidos.
Os resultados de estudos genéticos de cepas dos EUA indicam ser muito
semelhantes a cepas isoladas na China, sugerindo a provável origem da doença
no país. Dados fornecidos por laboratórios de diagnóstico veterinário
americanos sugerem que há 40-50 novos casos de vírus PED diagnosticados a cada
semana, com a doença agora relatada em 27 estados. Como os sinais clínicos da
doença são de fácil reconhecimento, estima-se que muitos casos não estão
sendo diagnosticados em laboratório, o que leva a uma sub-notificação dos
casos e dificulta o conhecimento da real situação.
Atualmente já há registros da forma grave da doença em vários outros
países como: Canadá, México, Peru, Colômbia, Japão, República Tcheca,
Hungria, Itália, Alemanha, Espanha, Coréia, Filipinas, China e Tailândia. No
Brasil não há casos da PED.

Propagação da doença

Uma grande quantidade de partículas virais é eliminada nas fezes de
animais doentes, as quais contaminam os alimentos, a água e objetos que, em
contato com a boca de outro suíno, provoca a infecção. Uma pequena quantidade
de fezes contém vírus suficiente para infectar diversas granjas de suínos. O
vírus da PED está sendo detectado em amostras coletadas de instalações da
criação, abate, transporte e inúmeros objetos, demonstrando o vasto potencial
para a transmissão da doença.

O que os produtores devem fazer para prevenir a entrada da PED nas criações:

Os produtores devem manter-se informados e procurar o médico veterinário
que atenda aos suínos na região, que é o profissional indicado para prestar
maiores orientações, de acordo com as características de cada criatório.
Os cuidados e práticas gerais com a biossegurança nos criatórios devem
ser redobrados para evitar a introdução das doenças no rebanho,
principalmente em situações críticas, tais como:
1. Ingresso de animais de outros criatórios deve ser de origem certificada e
confiável. Os animais devem ser mantidos isolados dos demais por pelo menos 15
dias;
2. Ingresso de veículos, objetos ou equipamentos que possam ter passado por
outros criatórios;
3. Ingresso de pessoas que tiveram contato com outros suínos;
4. Se houver quaisquer sinais clínicos compatíveis com a PED, o produtor ou o
veterinário devem procurar imediatamente o veterinário do serviço oficial
(estadual ou federal) para que seja providenciado o diagnóstico precoce e a
adoção de medidas para evitar a disseminação da doença.

Como o vírus PED entrou nos Estados Unidos

Não há nenhuma confirmação de fonte específica ou local de entrada do
vírus nos Estados Unidos. As principais hipóteses apontam para a entrada via
ingredientes de ração para suínos importados da China.

Como o Brasil está atuando para prevenir a entrada da PED no país

O Mapa está em estado de alerta para a doença, buscando informações
atualizadas sobre a doença e atuando em conjunto com o setor privado para
discutir e implementar as melhores ações para prevenir a entrada da PED. Já
foram adotadas medidas para reforçar a prevenção da introdução da
enfermidade no país, dentre as quais estão:
Todas as importações de suínos vivos, das quais nossa indústria é
dependente para melhoramento genético, somente serão autorizadas pelo
DSA/SDA/Mapa, que analisará caso a caso; os animais devem ser originados de
estabelecimentos certificados pelo serviço veterinário do país exportador da
ausência da doença nos últimos 12 meses e deverão cumprir quarentena na
origem e também serão quarentenados por no mínimo 30 dias nas novas
instalações da Estação Quarentenária de Cananéia, sob permanente
supervisão do serviço veterinário oficial, antes de serem transportados para
fazendas no Brasil.
Em relação à importação de sêmen suíno, somente serão emitidas
autorizações de importação pelo DSA/SDA/Mapa, que analisará caso a caso. Os
semens deverão ser oriundos de centros de coleta credenciados pelo serviço
veterinário oficial do país exportador e que não registraram ocorrências da
doença nos últimos 12 meses;
Com relação ao plasma suíno para ração animal, somente serão
autorizadas importações pela SDA/Mapa e que sejam oriundas de estabelecimentos
registrados pelo serviço veterinário oficial do país de origem; com
certificação sanitária oficial quanto aos rigorosos requisitos estabelecidos
pelas autoridades brasileiras para importação. Também serão realizadas
missões de fiscais federais agropecuários aos estabelecimentos exportadores do
insumo para averiguar “in loco” o cumprimento dos requisitos sanitários. Com
informações das assessorias de imprensa da ABCS e do MAPA. (AB)

Cotação semanal

Dados referentes a semana 28/06/2024

Suíno Independente kg vivo

R$ 6,99

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 2.205,00

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.300,00

Milho Saca

R$ 63,50
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Preço base - Integração

Atualizado em: 02/07/2024 14:00

AURORA* - base suíno gordo

R$ 5,55

AURORA* - base suíno leitão

R$ 5,65

Cooperativa Majestade*

R$ 5,55

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 5,50

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 5,65

Alibem - base creche e term.

R$ 4,70

Alibem - base suíno leitão

R$ 5,55

BRF

R$ 5,35

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 4,52

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 5,60

JBS

R$ 5,30

Pamplona* base term.

R$ 5,55

Pamplona* base suíno leitão

R$ 5,65
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

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