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CARNE SUINA: ABCS encerra série de Workshops de Doenças Virais

30 de outubro de 2019
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Porto Alegre, 30 de outubro de 2019 – Na última semana, a Associação
Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) finalizou o encadeamento dos
Workshops de Doenças Virais de Importância na Produção de Suínos. Foram
mais de 15 eventos técnicos, nos quais todos foram ministrados pela consultora
em saúde animal, professora e doutora, Masaio Mizuno e o Serviço Veterinário
Oficial (SVO), que esteve presente em 11 estados e o Distrito Federal.

Ao todo as capacitações contaram mais 2.300 participantes, entre
produtores, médicos veterinários e profissionais da suinocultura, que
estiveram presentes buscando o aprimoramento das informações e visando reduzir
o risco de entrada das principais doenças da suinocultura no Brasil.

O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, conta que o feedback foi extremamente
positivo, pois os estados que receberam as capacitações se engajaram,
mobilizando os seus associados. “O tema apresentado é extremamente pertinente,
afinal trabalhar assuntos ligados à sanidade animal é essencial, além de
reforçar as técnicas de biosseguridade nas granjas. Para a ABCS, a
realização dessa série de eventos é uma maneira de fomentar ainda mais a
produção suinícola nacional”.

Representando a ABCS e na coordenação e execução da série de
workshops, a diretora técnica, Charli Ludtke, recebeu em cada local que passou
um agradecimento pela preocupação da ABCS e das demais entidades organizadoras
em trabalhar o tema. “Realizar essa série de eventos técnicos foi muito
gratificante e ficou claro que estamos no caminho certo, cumprindo a nossa
missão, pois capacitar os produtores, profissionais das agroindústrias e
harmonizar as informações junto ao SVO é fundamental, principalmente para
todos estarem atentos aos sinais que possam indicar qualquer suspeita de doença
de notificação obrigatória”, explicou Ludtke.

Os workshops foram realizados juntamente com a Associação Brasileira de
Proteína Animal (ABPA), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil
(CNA), Associação Brasileira das Empresas de Genética de Suínos (Abegs) e
Associação Brasileira dos Médicos Veterinários Especialistas em Suínos
(Abraves). Além dos realizadores, o evento conta com o apoio do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), da Embrapa Suínos e Aves e do
Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA). A iniciativa
dos envolvidos no projeto ocorreu devido ao grande número de focos de Peste
Suína Africana na Ásia e Europa, assim como os focos de Peste Suína Clássica
que ocorreram no Ceará, no Piauí e em Alagoas.

Para a auditora fiscal federal agropecuária do Departamento de Saúde
Animal (DSA) do MAPA, Lia Coswig, a iniciativa de realizar os workshops foi
excelente. “O tema abordado foi extremamente pertinente e entendo que a
contribuição do Mapa foi importante na tomada de decisão de quais as doenças
abordar. A meu ver temos que trabalhar com parcerias, porque são
indispensáveis para que os trabalhos sejam ainda mais ricos de informação e
conteúdo”, afirmou Coswig.

Segundo a doutora e professora Masaio Mizuno, que é especialista em
Epidemiologia das Doenças Infecciosas, a realização dos eventos aconteceu no
momento certo. “Os organizadores identificaram a ocasião exata para realizar
os workshops e com certeza foi o momento ideal, pois abordamos as principais
doenças que atingem a suinocultura. A especialista destacou ainda que o
workshop passou pelas principais cidades da produção suinícola. “Em muitos
estados não fomos só a capital, mas andamos também pelos interiores o que
gerou ainda mais participação e aproximação com as pessoas que estão
diretamente ligadas aos suínos”, explicou Masaio.

Ricos em informação e com bastante atualização de conteúdo, os
Workshops trataram da Peste Suína Africana e da Peste Suína Clássica (PSA e
PSC); Síndrome Respiratória e Reprodutiva dos Suínos (PRRS); Papel do
Serviço Veterinário Oficial no atendimento às enfermidades de notificação
obrigatória; Doenças vesiculares, como febre aftosa, estomatite vesicular,
doença vesicular do suíno e Senecavírus A; e a atuação do Serviço
Veterinário Oficial nas doenças vesiculares de suínos. Foram três meses
viajando, mas sempre mantendo a mesma estratégia e os mesmos conteúdos
apresentados, em todos os locais.

A fim de aprimorar as informações entre o setor privado e público
referentes ao tema da sanidade do rebanho, representantes do MAPA,
especificamente dos Serviços de Defesa de cada estado, também estiveram
presentes no evento. Segundo o fiscal federal agropecuário, Abel Ricieri, que
foi palestrante nas cidades de Toledo (PR) e Salvador (BA), o evento foi
inovador. “O público dos eventos me surpreendeu por ser qualificado,
interessado e com propostas para o governo estadual e federal, o que nos dá uma
segurança maior de que os treinamentos e ações do governo terão efeito para
o produtor”.

Todas as capacitações foram gratuitas e contaram com auxílio de
materiais técnicos usados durante a programação. Os conteúdos estão
disponíveis no site da ABCS e foram elaborados pela doutora e professora,
Masaio em parceria com a Associação. Para o produtor de suínos no Espírito
Santo (ES), Marco Aurelio Mosquini, a informação adquirida deve que ser
colocada em prática. “Foi muito interessante as explicações e os materiais
oferecidos, principalmente quando se tratou de bioseguridade, pois ficou claro
que ela é primordial para garantirmos a segurança das nossas granjas”,
destacou o participante. As informações partem da assessoria de imprensa da
ABCS.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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