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‘-CARNE SUINA: ALIMENTO NÃO É FONTE DE DISSEMINAÇÃO DE PEDV, DIZ OIE

9 de outubro de 2014
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Porto Alegre, 09 de outubro de 2014 – A Organização Mundial de Saúde
Animal (OIE) confirmou que, ao contrário do que relatado anteriormente,
produtos derivados de sangue suíno, como o plasma desidratado por spray drying,
não são prováveis fontes do vírus da Diarreia Epidêmica Suína (PEDv) na
forma infeciosa, desde que boas práticas de fabricação e padrões de
biosseguridade sejam seguidos.

Essa boa notícia para a indústria de alimentação de suínos é
fundamentada em documento técnico elaborado pelo comitê ad hoc da OIE com
respeito ao PEDv, grupo este que é liderado pela Federação Internacional da
Indústria de Alimentação Animal(IFIF) e composto por especialistas das
regiões afetadas, assim como especialistas da indústria produtora de derivados
de sangue, que contribuiu com relevantes informações científicas e dados,
de acordo com a solicitação do diretor geral da OIE, Dr. Bernard Vallat.

Compromisso com a segurança alimentar

Alexandra de Athayde, diretora executiva da IFIF, diz que “essa não é
apenas uma descoberta importante para a cadeia alimentar de animais, destacando
o nosso forte compromisso com a segurança alimentar, mas demonstra também a
importância e os benefícios da cooperação entre IFIF e OIE, em particular no
que diz respeito à prevenção e à conduta frente a doenças contagiosas”.

Alexandra de Athayde acrescenta “a IFIF espera poder continuar trabalhando
com a OIE no sentido de contribuir para a melhoria da saúde animal e a
produtividade, as quais levam a uma contribuição positiva para a saúde
pública, bem como apoiam o desenvolvimento, a atualização e a implementação
de padrões e diretrizes da OIE. A OIE publicou um documento sobre a Diarreia
Epidêmica Suína (PED).

O relatório recente da OIE com respeito ao Vírus da Diarréia Epidêmica
Suína (sigla do inglês, PEDV) descarta o Plasma spray dried como veículo para
transmissão: “A transmissão direta ocorre através da ingestão de fezes
contaminadas pelo vírus. Transmissão indireta ocorre através de veículos que
possam estar contaminados, incluindo caminhões de ração, veículos de
serviço, bem como pessoal, equipamentos ou outros tipos de objetos contaminados
com fezes, incluindo ração. Embora derivados de sangue de suínos como o
plasma spray dried incorporado em dietas de suínos tenham sido considerados
suspeitos em investigações conduzidas em alguns países, a posição de grupo
ad hoc endossada pela Comissão Científica é de que esses produtos não são
prováveis fontes de infecção, desde que boas práticas de fabricação e
protocolos de produção sejam seguidos .Veículos contaminados utilizados para
o transporte de suínos têm sido identificadas como um importante fator de
risco para a propagação da doença.” As informações partem da
AgroAssessoria.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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