São Paulo, 15 de janeiro de 2021 – No ano em que as exportações
brasileiras de carne suína registraram recorde histórico – com 1,02 milhão
de toneladas (+36%), número já divulgado pela Associação Brasileira de
Proteína Animal (ABPA) – as vendas para o mercado asiático foram o principal
destaque, representando 80% do total das exportações da suinocultura
brasileira.
Ao todo, a Ásia importou 800,2 mil toneladas em 2020, volume que superou
em 66,9% o desempenho registrado ao longo de 2019. A China, líder entre os
países importadores (com 50,7% de participação das exportações totais do
Brasil) foi destino de 513,5 mil toneladas, volume 106% superior ao exportado em
2019. Vietnã, com 40,3 mil toneladas (+198%), Cingapura, com 52,1 mil
toneladas (+50%) e Japão, com 11,5 mil toneladas (+91%) também apresentaram
alta nas vendas no ano passado.
Os países da África também se destacaram entre os destinos, com 60,9 mil
toneladas (+5,3%). O mercado angolano é o maior destino da região, com 28,4
mil toneladas (+5,6%).
Para os destinos das Américas foram exportadas 128,1 mil toneladas
(-5,9%). Os Estados Unidos importaram, no período, 7,9 mil toneladas (+30,4%).
“Os impactos da Peste Suína Africana na Ásia, que determinaram o ritmo
das vendas de 2020, devem continuar a influenciar as vendas dos exportadores
brasileiros no mercado internacional em 2021”, avalia o diretor de mercados da
ABPA, Luís Rua.
Conforme os levantamentos da ABPA, foram habilitadas 15 novas plantas
exportadoras de carne suína, para destinos como Chile, Filipinas, Singapura,
Vietnã e África do Sul.
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 15/08/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,57Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.665,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 68,75Preço base - Integração
Atualizado em: 14/08/2025 10:30