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CARNE SUINA: Brasil cresce em produção e receita com exportação

17 de outubro de 2017
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Porto Alegre, 17 de outubro de 2017 – Enquanto a oferta global de carne
suína está em queda, a produção cresce no Brasil. O cenário, que favorece
as cotações, beneficia sobremaneira as exportações brasileiras. Segundo
dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o valor pago por tonelada da
proteína no mercado internacional está 26,34% mais alto para o período,
chegando ao patamar médio de US$ 2,5 mil/t, contra US$ 1,9 mil/t praticado em
2016. Os embarques, no entanto, devem fechar 2017 com índice semelhante ao do
ano passado, conforme dados da Expedição Suinocultura. Com a manutenção do
volume embarcado e os preços em alta, a receita tem potencial para crescer até
27%.

Por questões ambientais e sanitárias, a China reduziu o número de
matrizes e, consequentemente, a produção de suínos. O maior consumidor e
produtor da proteína no mundo passou a importar mais, abrindo espaço para a
carne brasileira. “Sempre ocupamos o 4o lugar nas exportações, mas nunca
tivemos tanto volume. Em 2016, colocamos carne suína no mercado internacional e
alcançamos a marca de 732,9 mil toneladas. A considerar o desempenho
surpreendente em 2016, este ano a tendência é de estabilidade em volume
embarcado”, avalia o gerente do Núcleo de Agronegócio Gazeta do Povo e
coordenador da Expedição Suinocultura, Giovani Ferreira.

Para 2017, a estimativa do projeto técnico-jornalístico aponta
crescimento de até 1% nos embarques (740,2 mil toneladas), 2% em produção
(3,77 milhões de toneladas) e 27% na receita da suinocultura com exportações
(US$ 1,81 bilhão). O abate de suínos cresceu 1,3% entre janeiro e agosto,
sendo a única proteína animal com salto positivo em produção no acumulado
deste ano. Quando o assunto é receita, o Brasil já acumula alta de 24,1%. Os
dados parciais deixam o setor otimista com o desempenho que pode ser alcançado
em 2017.

O desafio, a partir de agora, será continuar derrubando barreiras
sanitárias para conquistar novos mercados. Para tanto, segundo o gerente de
produtos da MSD Saúde Animal, Robson Gomes, será preciso investir ainda mais
em tecnologia e bem-estar animal. “Sanidade é um fator determinante para o
sucesso da suinocultura. A produção de suínos brasileira tem alto nível
sanitário e permite atingirmos os melhores índices de produtividade.
Investimentos em prevenção, biossegurança e rastreabilidade são cada vez
mais considerados nos sistemas de produção brasileiros, assim como melhorias
nas condições do bem-estar animal e uso consciente de antimicrobiano”,
destaca. As informações partem da Expedição Suinocultura 2017.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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