Porto Alegre, 19 de julho de 2022 – De acordo com o Relatório Rosgan da Bolsa de Valores de
Rosário (BCR), a recuperação da oferta local de carne suína tornará a China menos dependente
das importações desse tipo de carne, onde se espera que os fluxos do exterior diminuam para menos
da metade do que é importados em 2021, passando de 4,33 para 2,15 milhões de toneladas neste ano.
Dos principais exportadores, apenas o Brasil estaria em condições de contribuir este ano com
um volume adicional de aproximadamente 400 mil toneladas, elevando seu saldo exportável para 2,725
milhões de toneladas. Enquanto isso, os Estados Unidos ficarão limitados na capacidade de
exportação devido à severa seca que vem passando, para a qual mal passaria de 1,5 milhão de
toneladas.
Particularmente na Argentina, a China representa 75% das vendas para o exterior. Por sua vez,
este período de maior pressão de compra coincide com uma época do ano em que, sazonalmente, o
tipo de fazenda que a Argentina possui, principalmente com vacas velhas ou descartadas, começa a
escassear.
Portanto, essa pressão que se espera da demanda converge, por sua vez, com uma escassez sazonal
de oferta que deve impulsionar, pelo clima, uma melhora nos preços dessas categorias. As
informações são da CMA LatAm.
Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 15/08/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,57Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.665,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 68,75Preço base - Integração
Atualizado em: 19/08/2025 08:45