Luís Eduardo Magalhães, 24 de maio de 2016 – Uma comitiva formada por
profissionais da suinocultura brasileira e integrantes da Associação
Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) participa no próximo dia 26 de maio
da Assembleia Geral da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), em Paris,
em que será entregue a certificação de área livre de Peste Suína Clássica.
O grupo já se encontra na capital francesa, onde também cumprem agenda para
conhecer a cadeia da França e discutir o tema bem-estar com órgãos do país.
Denominada Missão Técnica Paris, a viagem incluirá além da
participação na cerimônia da OIE, visita ao Institut De L’elevage – IDELE
Luc Mirabito, referência nas em bem estar animal; reunião no Ministério de
Agricultura da França; reunião no Institut du Porc e Choice Genetics; e
encontro com integrantes do INAPORC e Office International De La Viande (OIV),
associações de produtores e profissionais da suinocultura francesa.
Marcelo Lopes, presidente da ABCS, destaca que a importância da Missão
para o fortalecimento e desenvolvimento da suinocultura brasileira. “Ter um
grupo como este, formado por importantes profissionais da suinocultura do nosso
país, participando da cerimônia de entrega da certificação da OIE demonstra
o comprometimento do nosso setor com a produção de suinícola. Além disso, a
missão será uma grande oportunidade de conhecer e trocar experiências com
aqueles que fazem a suinocultura francesa, reconhecida mundialmente pela sua
qualidade e eficiência”, afirma.
A missão acontece até o dia 28 de maio e foi organizada junto ao
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Itamaraty e
Câmara de Comércio França Brasil, entidades de apoio e incentivo ao
desenvolvimento da cadeia suinícola brasileira. Participam da missão
suinocultores e profissionais do Mato Grosso e Goiás.
Certificação OIE
Na cerimônia do dia 26 de maio, 14 estados receberão o documento oficial
que comprova a área livre de Peste Suína Clássica: Paraná, São Paulo, Minas
Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Rio de Janeiro,
Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Rondônia, Acre e Distrito Federal. Também
estão nessa lista os municípios de Guajará, Boca do Acre, sul do município
de Canutama e sudoeste do município de Lábrea, no Amazonas. No Brasil, apenas
os estados do Rio Grande Sul e Santa Catarina possuíam a certificação,
conquistada em maio de 2015.
Segundo Nilo de Sá, diretor executivo da ABCS, o reconhecimento representa
uma grata vitória para a cadeia suinícola brasileira. “Essa conquista
reforça o empenho do Ministério da Agricultura, das defesas estaduais e da
iniciativa privada em defender a sanidade do rebanho suinícola brasileiro.
Futuramente a certificação poderá ser uma condição obrigatória para a
exportação da carne suína. Logo, é um passo importante para que o Brasil se
afirme, cada vez mais, como grande exportador da proteína”, destacou. As
informações partem da assessoria de imprensa da ABCS.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 03/06/2025 09:40