SAFRAS (06) – Ir onde o produtor está. Este é o lema do Circuito Nacional
DB Genética Suína, que reuniu mais de cem profissionais de cooperativas,
agroindústrias e produtores independentes em um ciclo de palestras nesta
quinta-feira (05) em Chapecó (SC). A etapa realizada no Lang Palace Hotel
trouxe especialistas em melhoramento genético e produção para discutir formas
de maximizar a lucratividade em granjas tecnificadas por meio do manejo
reprodutivo.
Conforme o Gerente Nacional de Vendas Mario Pires, o objetivo é manter os
clientes e produtores informados sobre a evolução genética dos suínos, o que
resulta em produtividades excepcionais nas granjas. Com o evento em Chapecó, o
circuito ultrapassa a marca de mil participantes. Os aspectos genéticos e de
retorno econômico de machos terminadores ganharam destaque no debate.
“Muito se fala sobre as performances das linhas fêmeas, mas o nosso
enfoque neste circuito é nas características genéticas das linhas macho, que
trazem bastante retorno econômico, como a conversão alimentar, o ganho de peso
geral e as proporções de carne magra nas carcaças”, afirma Pires.
O médico veterinário Fabio Rocha- Coordenador Técnico e de Marketing da
DB Genética Suína também destacou os ganhos obtidos através do investimento
em um bom reprodutor. “O retorno é mais rápido e reflete na produtividade e
rentabilidade da atividade. Por isso, preconiza-se uma taxa de reposição
máxima de 50%, ou seja, dois anos de permanência na granja”, revela.
O professor Dr. Fernando Bortolozzo, do setor de suínos da UFRGS,
apresentou diversos fatores não infecciosos que afetam a qualidade de leitões
ao desmame, entre eles: o peso ao nascimento, cuidados no parto, quantidade de
ingestão de colostro, ambiente adequado aos leitões e a porca, idade de
desmame, aspectos sanitários e características relativas à genética.
Conforme o especialista, os animais que apresentam alta performance na fase
de aleitamento e maior ingestão de colostro tendem a manter esse desempenho
posteriormente, por isso o manejo das matrizes e da leitegada durante a
lactação ajuda a reduzir o número de mortes e obter o máximo de
desenvolvimento corporal dos leitões até o abate.
O Gerente de Suinocultura da Agropecuária Perazzoli, Fernando Perazzoli,
contou sua experiência prática na implantação e funcionamento do “Quarto
Sítio” e fez uma análise econômica. “As variáveis são muitas, por isso
o cálculo requer uma análise detalhada de cada caso”, alertou. Perazzoli
abordou ainda o que o melhoramento genético tem feito pela produtividade e como
aproveitar os ganhos genéticos que as leitoas trazem para a granja.
Circuito DB Genética Suína põe o pé na estrada
Durante os encontros realizados em nove cidades, os palestrantes
compartilharam com produtores independentes e integrados, técnicos,
veterinários e zootecnistas os recentes avanços no programa de melhoramento
genético desenvolvido pela DB Genética Suína, tanto de machos terminadores,
quanto de fêmeas modernas.
As reuniões técnicas são pautadas em temas atuais da suinocultura
mundial, com foco em abordagens locais que sejam relevantes para as regiões
onde acontecem os Circuitos. O evento que começou em Pará de Minas – MG, no
final do ano passado, deve se estender até setembro. As informações partem da
assessoria de imprensa da empresa.
(AB)
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50