A carne suína vem ganhando cada vez mais espaço na mesa e na mídia brasileira. De olho nas vantagens da proteína, o programa Bem Estar, da Rede Globo, destinou o episódio do dia 22 de dezembro para apresentar a versatilidade da carne suína, desvendar mitos e provar para o consumidor que ela é uma excelente opção para as refeições diárias e de fim de ano. Com a colaboração da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) como fonte de informação, o programa respondeu dúvidas a respeito da cisticercose, cicatrização e da influência da proteína na saúde humana. O programa Bem Estar é exibido de segunda a sexta feira às 10h da manhã e alcança mais de 5 milhões de telespectadores, tratando de temas relevantes de saúde e sendo fonte de informação para a população brasileira. O programa também é exibido diariamente no canal a cabo Viva, às 18h.
Fazendo um panorama da atividade, o programa mostrou a produção – informando que o Brasil é o 4º maior produtor e exportador do mundo – e a industrialização, até a chegada no varejo, provando que a carne suína é uma fonte de proteínas segura, de alto custo-benefício e com variedade de cortes com diversas opções.
Uma das matérias exibidas esclareceu sobre a mudança do suíno desde a década de 70, quando o foco de produção era a banha e não a carne. Com a chegada ao mercado de óleos vegetais, aperfeiçoamento genético e a otimização da ração, feita basicamente de soja e grãos, a produção brasileira chegou ao suíno que se encontra hoje em açougues e mercados: uma carne com 31% a menos de gordura, 14% menos calorias e 10% menos colesterol, fazendo da carne suína uma excelente escolha dentre as proteínas.
Pouca gordura, muito sabor
Além de ter a ABCS como fonte, a produção contou com a colaboração de especialistas como o nutrólogo e cardiologista do Hospital do Coração (HCor) Daniel Magnoni, a nutricionista-chefe do Instituto da Criança, Ana Paula Alves e da nutricionista Fabiana Benatti. Magnoni acompanhou o programa no estúdio e atestou que a carne suína costuma ser uma melhor opção pelo fato de ter a sua gordura externa e não entremeada, como acontece com a carne bovina, possibilitando sua retirada.
Durante o programa, foi feita uma comparação entre os cortes suínos e bovinos de picanha, filé mignon, costela, lombo e lagarto. Em uma análise dos quesitos calorias, gordura e vitaminas, a carne suína se destacou como melhor opção na hora de escolher a proteína. “A carne suína tem muitas vantagens. Ela é uma excelente fonte de energia por ser rica em vitamina B1, a tiamina, responsável pela energia do nosso corpo”, explica Magnoni.
O programa também foi direto ao varejo para apresentar ao consumidor as diversas opções de cortes disponíveis e esclarecer alguns mitos em torno da proteína. A nutricionista Fabiana Benatti, explicou que a carne suína produzida hoje pode ser consumida sem medo, porque passa por processos rigorosos que atestam sua qualidade. Além do preço mais acessível para o consumidor, ela também tem níveis de calorias e gorduras menores e oferece mais vitaminas do complexo B.
O programa também informou que o consumo de carne suína tem potencial anti-hipertensivo e fortalece o sistema imune por possuir vitaminas A e C, zinco e ferro. Além disso, é rica em proteínas biológicas que auxiliam no ganho de massa magra.
Atento às vantagens da carne suína, o renomado chef Jefferson Rueda criou em 2015 um restaurante voltado apenas para a proteína, a Casa do Porco, e falou durante o Bem Estar sobre a importância de buscar carne de qualidade, que tenha passado pela inspeção e possua Selo de Inspeção Federal (SIF), Selo de Inspeção Estadual (SIE) e Selo de Inspeção Municipal (SIM), que atestam a procedência do produto.
Apesar de ser considerada a proteína mais saborosa pelos brasileiros, a carne suína ainda tem um consumo tímido no país se comparado a outras carnes. Mas o trabalho de conscientização e de promoção da proteína vem sendo feito pela ABCS, por meio do Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS), uma parceria com o Sebrae Nacional desde 2010.
Cisticercose
Um dos principais estigmas da carne suína, a cisticercose foi um dos temas abordados durante o programa. Causada pela larva da Teaenia Solium nos tecidos humanos, a doença é erroneamente associada ao consumo da proteína. O Bem Estar visitou uma granja e mostrou que as técnicas do processo produtivo dos suínos utilizados no país inviabilizam seu contato com fezes humanas, único transmissor da doença.
De acordo com dados apresentados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a incidência da presença do verme na carne suína é considerada baixíssima em frigoríficos com Selo de Inspeção Federal (SIF), com um percentual de 0,0002%, praticamente nulo.
A Coordenadora do PNDS, Lívia Machado, explica que a desmistificação da cultura de que se contrai cisticercose por meio da contaminação da carne suína é um dos focos de trabalho da ABCS e ter este assunto discutido no programa contribui para desmistificar a carne suína. “A entidade vem trabalhando para informar a população sobre a evolução da proteína e sua desvinculação com a doença. Com a iniciativa da Rede Globo de promover um programa que mostre esta realidade, multiplica o trabalho de conscientização e ajuda a quebrar este antigo preconceito”, explica.
O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, comemorou a inserção do tema carne suína em um programa de grande alcance da população como o Bem Estar e vê esta projeção como fruto das ações de promoção da proteína e do trabalho conjunto da cadeia. “É gratificante ver a carne suína ter seus benefícios e qualidades reconhecidos em rede nacional. Esta vitória é resultado de muito trabalho realizado em 2015 por todo o setor. Chegamos, com referência do trabalho do PNDS, como fonte de informação de uma das maiores redes de televisão do mundo e será um divisor de aguas em nosso trabalho”.
O site Mais Carne Suína tem as informações que o Programa Bem Estar apresentou e pode ser acessado caso haja dúvidas a respeito do consumo da proteína.
Confira o programa completo clicando aqui.
Outras dúvidas sobre carne suína, acesse o site: www.maiscarnesuina.com.br
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50