Porto Alegre, 23 de agosto de 2018 – O volume de carne suína exportada de
janeiro a julho deste ano foi de 346,5 mil toneladas, queda de 14% em relação
ao mesmo período de 2017. A redução de receita no mesmo período foi de 28%,
atingindo US$ 686,5 milhões. Os dados foram divulgados hoje (23) pela
Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que representa 144 empresas,
na capital paulista.
O embargo russo à carne suína, país que responde por 38% do volume
exportado pelo Brasil, influencia o resultado negativo. O argumento usado foi a
presença de substâncias como estimulantes. O bloqueio prejudica o setor desde
o final do
ano passado.
A projeção para suínos é de aumento de 1% no acumulado até o final do
ano, equivalente a 3,8 milhões toneladas. As exportações, entretanto, devem
sofrer queda de 10% a 12%, próximo de 620 mil toneladas.
Tabelamento do frete
A entidade é contrária ao tabelamento do frete, pois implicará em
aumento do custo logístico em 35%, na média. Algumas modalidades, como
transporte de ração, sofrerão maiores impactos, chegando a aumento de 80%.
Para o consumidor interno, a alta estimada é de 15%.
A previsão de elevação nos custos de produção inclui os insumos.
Algumas alternativas encontradas pelas empresas, de acordo com a entidade, foram
a compra de caminhões para uso dos produtores rurais e a compra de milho de
países como México, Paraguai e América Central. “O tabelamento do frete veio
para matar. Num regime de liberdade [de concorrência], poderia haver
entendimento maior”, defendeu o presidente da associação, Francisco Turra,
As informações são da agência Brasil.
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 17/05/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 6,58Farelo de soja à vista tonelada
R$ 2.275,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.000,00Milho Saca
R$ 60,75Preço base - Integração
Atualizado em: 17/05/2024 14:00