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CARNE SUINA: Especialista aborda sistemas de alojamento coletivo no SBSS

10 de julho de 2015
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Porto Alegre, 10 de julho de 2015 – A adequação às novas diretrizes de
bem-estar animal já não se resume a uma preocupação ética ou um
diferencial competitivo na indústria de alimentos. Se até pouco tempo atrás,
em um passado bem recente, algumas práticas eram questionadas, especialmente em
relação ao custo/benefício, atualmente a legislação e as novas demandas do
mercado mostram que a adoção de melhorias no padrão de bem-estar animal é
uma questão de sobrevivência financeira do setor.

O VIII Simpósio Brasil Sul de Suinocultura traz a especialista
Fernanda Vieira, representante do Humane Society International (HSI)- uma das
maiores organizações de proteção animal do mundo- para abordar as
tendências do mercado mundial, com foco na migração para sistemas de
alojamento coletivo para matrizes, no dia 11, às 15h.

A 8 edição do evento reúne renomados profissionais para debater
sobre os desafios e perspectivas para o setor, entre os dias 11 e 13 de agosto,
no Centro de Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó. As inscrições online
estão abertas no site do evento: http://www.nucleovet.com.br/VIII_SBSS/

Até o dia 11 de julho, os profissionais podem garantir seu lugar por
R$ 290 e os estudantes por R$ 200. Na data, as inscrições custam R$ 370 e R$
260, respectivamente. As vagas são limitadas. A expectativa neste ano é de
superar a edição anterior, que já reuniu cerca de mil congressistas e 60
empresas do setor.

Nos últimos anos, a indústria de alimentos está se comprometendo com
reformas de bem-estar animal em suas cadeias de fornecimento, o que inclui
políticas que eliminam gradualmente a compra de carne suína vindas de sistemas
de produção que confinam matrizes em gaiolas de gestação. Os consumidores
impulsionam essa tendência por meio de preferências de compra.

“As empresas de alimentos e os produtores entendem que a melhoria nos
padrões de bem-estar animal é uma boa oportunidade para os negócios. Os
principais produtores de carne suína do mundo, incluindo os dois maiores
produtores do Brasil, estão substituindo gradualmente as gaiolas de gestação
por sistemas de alojamento em grupo para matrizes. Cada vez mais, os governos
estão proibindo ou restringindo o uso de gaiolas de gestação, incluindo a
União Europeia, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, e vários estados nos
Estados Unidos”, afirma. A especialista lembra que recentemente a Corporação
Financeira Internacional (IFC), braço financeiro do Banco Mundial, afirmou que
“a incapacidade de manter o ritmo com a mudança de expectativas dos
consumidores e as oportunidades de mercado pode colocar empresas e seus
investidores em desvantagem competitiva”.

Mestre em produção animal, Fernanda integra a comissão técnica da
Humane Society International (HSI), que trabalha com os produtores de suínos,
empresas de alimentos, de varejo e do setor hoteleiro no Brasil e ao redor do
mundo para incentivar a adoção de políticas de compra e práticas de
produção sem o uso de gaiolas.

“A HSI está bastante entusiasmada em participar neste importante
evento e ter a oportunidade de discutir o bem-estar animal e as tendências do
mercado mundial na suinocultura. Para assegurar a competitividade no mercado
nacional e internacional, os produtores estão cada vez mais priorizando o
bem-estar animal em suas cadeias produtivas, e estamos ansiosos para continuar
nosso trabalho com a indústria, visando a adoção de normas e políticas que
resultam em melhores padrões de bem-estar animal”.

Debates, interação e foco nos negócios

O especialista austríaco Ferdinand Entenfellner abre a programação
com a palestra sobre os “Aspectos produtivos e sanitários em baias de
gestação coletivas”, no dia 11, às 14h05. O espanhol David Saornil Rincón
encerra o primeiro dia com a apresentação sobre a “Importância do consumo
de ração durante a lactação e diferentes fatores que a influenciam”, às
16h25.

O segundo dia contará com os debates sobre “Otimização dos
Recursos Humanos na Suinocultura Moderna”, com o especialista Dirceu Zotti,
às 9h, “Aspectos nutricionais que influência sistema reprodutivo das
fêmeas”, com o Dr. Prof. Sung Woo Kim, às 10h30min, e “Manejo de Bandas e
otimização do processo produtivo na granja”, com o consultor Alexandre Cezar
Carvalho Dias, às 11h30m.

Na parte da tarde, a médica veterinária Ana Lúcia de Souza fala
sobre “Produção de suínos com ou sem ractopamina”, às 14h, e o
pesquisador Gustavo Lima aborda “Ajustes de manejo para melhor desempenho
econômico na fase de terminação”, às 15h.

O Dr. Luiz Felipe Caron abre o terceiro e último dia de evento com a
discussão sobre “Sistema imunológico do suíno”, às 8h. Em seguida,
William Marcos Teixeira Costa aborda “Vacinação e imunidade de rebanho”,
às 9h. A mestre em patologia veterinária Eliana Paladino discorre sobre
“Biossegurança desmistificada: ciência por trás das recomendações”, às
10h30min.

A palestra de encerramento vem de encontro às mais recentes dúvidas
e receios da suinocultura brasileira. O professor Amauri Alfieri falará sobre
“Senecavirus A e a ocorrência de lesões vesiculares e mortalidade neonatal
em suínos no Brasil”, enfermidade que atinge rebanhos e provoca mortalidade
de leitões, na quinta-feira, 13, às 11h30min.

O evento contará ainda com uma série de debates paralelos
promovidos por parceiros e a feira de negócios VII Pig Fair, que já se
consolidou como uma praça de oportunidades técnicas e comerciais e reunirá
pelo menos 60 empresas de genética, nutrição, sanidade e equipamentos nesta
edição. As informações partem da assessoria de imprensa do evento.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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