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CARNE SUINA: Exportação de MS recua 45% no primeiro bimestre – Famasul

26 de março de 2019
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Porto Alegre, 26 de março de 2019 – A suinocultura em Mato Grosso do Sul
iniciou 2019 com dados negativos. De acordo com as informações da Unidade
Técnica do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, no
primeiro bimestre deste ano, as exportações de carne suína ‘in natura’
caíram 45% em relação ao ano anterior. Apesar desse cenário, a tendência,
segundo economistas, é de uma recuperação ao longo de 2019.

O volume exportado em 2019 (janeiro e fevereiro) totalizou 761 toneladas,
contra 1,4 mil toneladas vendidas em 2018. A receita, nesse mesmo comparativo,
reduziu 58%, com total de US$ 1,1 milhão nos dois primeiros meses deste ano.

Para a analista técnica do Sistema Famasul, Eliamar Oliveira, “a queda no
faturamento é decorrente da desvalorização da carne suína brasileira no
mercado internacional, o valor médio foi US$ 1,99/kg, 7,5% menor que os US$
2,15/kg de igual período de 2018. Em Mato Grosso do Sul a redução foi mais
significativa, de 23,7% com o quilograma cotado a US$ 1,41, em média. As
razões para essa queda podem estar relacionadas aos tipos de cortes
comercializados pelo estado e ao perfil dos players importadores”.

Os nossos principais países importadores de Mato Grosso do Sul são Angola
e Geórgia, que em 2019 compraram 351 toneladas e 187 toneladas,
respectivamente.

Apesar dessa análise de queda nas vendas internacionais, Eliamar projeta
uma recuperação a curto prazo. “Esse cenário de queda nos preços pode
mudar, tendo em vista que a China e a Europa estão passando por um desafio
sanitário com o surto da peste suína africana, um fator que pode reduzir sua
oferta ao mundo, beneficiando o Brasil se considerarmos a possibilidade de
aumento da demanda por nossa carne suína”. Mato Grosso do Sul é o 6o maior
exportador dessa proteína animal.

De acordo com os dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento em 2019 os abates acumularam 311 mil cabeças, com incremento de
1,3% frente ao mesmo período de 2018, de 307 mil cabeças. O estado é o
sétimo maior produtor de carne suína. No mercado interno, os preços no
primeiro bimestre caíram 10%, saindo de R$ 3,67 para R$ 3,30 o quilo vivo. As
informações partem da assessoria de comunicação do Sistema Famasul.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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