Carne suína mantém competitividade elevada frente à bovina

A carne suína segue competitiva em relação à bovina. Na média de outubro (até o dia 29), a carcaça especial suína vem sendo comercializada no atacado da Grande São Paulo a R$ 6,68/kg, valor 31,7% inferior ao da carcaça casada bovina (R$ 9,78/kg). Embora esse percentual seja menor que os verificados no período de abril a agosto deste ano, quando a carne suína esteve mais de 40% mais barata que a bovina, o patamar atual ainda representa competitividade elevada para a suína. Em situação diferente, em outubro do ano passado, essa carne estava apenas 10,2% mais barata que a de boi. Historicamente, outubro é um mês de preços altos para a carcaça suína.

Neste ano, apesar do bom desempenho das exportações e da oferta ainda relativamente pequena, a demanda interna enfraquecida vem limitando as valorizações – conforme a carne suína foi ficando mais cara ao longo de setembro, as vendas recuaram.

Entre 22 e 29 de outubro, especificamente, a carcaça comum suína se desvalorizou 1,9% no atacado da Grande São Paulo, com o quilo do produto cotado a R$ 6,12 nessa quinta-feira. Para a carcaça especial, a variação foi negativa em 2,7% no mesmo período, a R$ 6,42/kg.

Para o suíno vivo, o Indicador Cepea/Esalq caiu 5,7% em Minas Gerais em sete dias, 2,4% no Paraná e 1,9% em São Paulo, fechando a R$ 4,15/kg, a R$ 3,62/kg e a R$ 4,22/kg, respectivamente, nessa quinta-feira, 29. Em Santa Catarina, o preço médio recuou 1,4%, com o animal passando a ser negociado a R$ 3,47/kg, enquanto no Rio Grande do Sul, a variação foi negativa em 0,6%, a R$ 3,54/kg.