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CARNE SUINA: PorkExpo e IX Congresso Internacional iniciam dia 26

24 de setembro de 2018
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Porto Alegre, 24 de setembro de 2018 – Mais uma vez, a suinocultura
brasileira enfrenta uma crise com energia e inicia recuperação lado a lado com
o maior evento do segmento no mundo.

Depois de enfrentar os problemas causados pela “Operação Carne
Fraca”, o embargo da Rússia, o aumento dos custos de produção e a disparada
do dólar, a cadeia produtiva iniciou uma recuperação na virada do semestre e
vai discutir os novos desafios em busca de melhores margens durante dois dias,
em Foz do Iguaçu (PR), na “PorkExpo 2018 e IX Congresso Internacional de
Suinocultura”, que vai ser realizada nos dias 26 e 27, no Hotel Recanto
Cataratas Thermas Resort & Convention.

Abordando o tema “A Carne do Amanhã – Essa Missão é Nossa”, esta 9
edição vai promover uma grande celebração do que a suinocultura brasileira
tem de melhor. Mercado, marketing, gestão, agregação de valor, qualidade,
tradição, cultura e inovação.

Dez mil participantes, entre executivos de empresas, pesquisadores,
professores, profissionais e produtores de vinte países vão acompanhar
quarenta palestras, feira de negócios, premiação e participar da festa de
congraçamento que comemora uma história que está completando dezesseis anos.

Um período marcado por ciclos bem definidos, como nos últimos dois anos.
O segmento vinha com bons resultados no início de 2017, mas o país foi
sacudido pela Operação Carne Fraca, quando a sanidade das carnes brasileiras
foi colocada em dúvida no mundo inteiro. Neste ano, a Rússia, compradora de
40% das exportações da carne suína brasileira, cancelou as importações sob
a alegação de presença de ractopamina em cortes suínos, provocando um tombo
nos embarques.

Para piorar, o preço do milho avançou, embalado por perdas climáticas
internas e pela guerra comercial entre EUA e China. E a soja foi na esteira,
turbinada pela disparada do dólar. Em São Paulo, o prejuízo do suinocultor
chegou a R$ 50 por animal abatido. A situação permanece difícil e a ameaça
de um tabelamento dos fretes assusta, mas a virada do semestre trouxe alento em
várias frentes. No front externo, conseguimos redirecionar volumes para outros
países, como China, Hong Kong, Uruguai, Chile e Angola. E Coréia do Sul e Peru
prometem compras brevemente.

Podemos fechar o ano com embarques de 620 mil toneladas, contra quase 700
mil toneladas no ano passado. O que não deixa de ser uma prova de
recuperação. Sem falar na turbulência que pode atingir os mercados
internacionais pela ocorrência da Peste Suína Africana (PSA), que já atingiu
o Leste da Europa, a Ásia, África, Rússia e o Japão. No Brasil, a PSA foi
erradicada em 1984 e o país declarado área livre da doença. Por último, os
preços internos melhoram pouco, mas melhoram, e as campanhas consistentes de
marketing estão conseguindo manter o consumo per capita da proteína pelo
brasileiro em torno dos 15 quilos.

Inserida neste cenário, a Pork 2018 vai trazer conceituados palestrantes
nacionais e internacionais, com uma série de experiências para destacar,
divulgar e debater os pilares do futuro da suinocultura: Economia e Mercado,
Qualidade de Produção da Carne Suína, Inovação, Tecnologia e Produtividade,
Gestão e Manejo.

Além de assistir as palestras do IX Congresso Internacional de
Suinocultura, os participantes terão acesso a uma série de eventos paralelos:
cursos nas áreas de Produção, Nutrição e Sanidade; Feira de negócios;
Reuniões técnicas de empresas; Melhores trabalhos científicos; Prêmio Oinc e
a “Chopada” de confraternização nos estandes, na noite de encerramento do
Congresso.

O Brasil precisa estar preparado para alimentar mais de nove bilhões de
habitantes até 2050 (ONU), ocupando papel de destaque como responsável por 40%
de todo o volume a mais de carnes e grãos que será produzido neste período,
segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura
(FAO). Para tanto, serão necessários intensos investimentos em tecnologia,
novas formas de pensar e produzir alimentos.

Neste ponto, a carne suína desempenha papel fundamental. Com o crescimento
da população, a demanda por consumo da proteína tende a crescer até 73%,
sobretudo em países como China, India, Indonésia, além das nações
africanas. “É aqui que o evento pretende estimular o debate sobre como vamos
nos preparar para atender essa demanda”, explica Flávia Roppa, diretora da
Safewayagro, organizadora do evento e presidente da PorkExpo 2018.

O evento nasceu em 2002 e se consolidou como o maior do setor. O conteúdo
do Congresso Internacional de Suinocultura vai contar com quarenta palestras
técnicas e de mercado, painéis e workshops, apresentados por profissionais
como Alysson Paolinelli, ex-Ministro da Agricultura; Glauber Machado, Adolfo
Fontes, do Rabobank; Gustavo Lima, Lygia Pimentel, Rafael Ulguim, Hyatt Frobose,
Fernando Bortolozzo, Bruno Silva, Abe Huisman, Ricardo Lippke, Brenda Marques e
Jalusa Deon Kich, entre outros. Todos examinando e debatendo assuntos como
sistemas de produção, antimicrobianos, exportações, mercado de grãos,
saúde intestinal, imunidade, preferências do consumidor, resistência aos
antibióticos, gestação coletiva, doenças emergentes e transfronteiriças,
ambiência, bem-estar animal, automação, vacinas, peso ao abate, reposição e
inseminação artificial.

A PorkExpo também será palco de uma ação especial do “Escolha Mais
Carne Suína”, onde serão lançados novos vídeos e várias fotos de receitas,
seguida de confraternização com a proteína mais consumida do mundo. A
participação neste evento será gratuita e as inscrições serão realizadas
no local com a equipe da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos
(ABCS). Outro destaque desta edição é o painel “Pork Of Tomorrow”, que vai
contar com a presença de importantes nomes de entidades da suinocultura
brasileira, como Valdecir Folador (ACSURS), Valdomiro Ferreira (APCS), Marcelo
Lopes (ABCS), Losivanio Lorenzi (ACCS) e Fernando Araújo (ASSUVAP), em um
debate sobre as tecnologias para o segmento nos próximos dez anos. Com
informações da assessoria de imprensa da PorkExpo 2018.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,60

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Cooperativa Majestade*

R$ 6,60

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 7,00

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 7,00

Alibem - base creche e term.

R$ 5,75

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,60

BRF

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Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,40

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,40

Pamplona* base term.

R$ 6,60

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,70
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