Porto Alegre, 23 de março de 2018 – Os embarques brasileiros de carne
suína podem ser beneficiados com a possível elevação da tarifa de
importação da China aos Estados Unidos. A constatação é do presidente da
Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, a partir do
anúncio do Ministério do Comércio chinês da possibilidade de aumento para
25% das tarifas para produtos suínos norte-americanos.
Em 2017, os Estados Unidos exportaram para a China o equivalente a 275 mil
toneladas de carne suína in natura , gerando receita de US$ 488 milhões
(fonte: Trademap) . No mesmo período, conforme a ABPA, o Brasil embarcou
48,9 mil toneladas para o território chinês, com receita de US$ 100,6
milhões.
De acordo com Turra, os importadores chineses já vinham incrementando suas
compras desde janeiro deste ano. No bimestre, a alta acumulada chega a 140%,
com 25,5 mil toneladas embarcadas.
Com o embargo russo, o país asiático assumiu, em fevereiro, a liderança
entre os maiores compradores de carne suína do Brasil, importando 11,959 mil
toneladas no mês (o equivalente a 28,4% do total).
“Houve um notável incremento nos negócios com o mercado chinês no
primeiro bimestre deste ano. Neste contexto, o Brasil sempre manifestou seu
interesse em fortalecer as parcerias pela segurança alimentar na China. Vemos
que, a partir deste novo cenário, esta parceria pode ser significativamente
ampliada, reduzindo os impactos do embargo russo”, ressalta o presidente da
ABPA. Com informações da assessoria de imprensa da ABPA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 08/05/2025 09:40