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‘-CARNE SUINA: PRODUÇÃO BRASILEIRA NO 1º SEMESTRE FICOU 0,57% MENOR – ABPA

16 de julho de 2014
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SAFRAS (16) – De acordo com os levantamentos feitos pela ABPA, a
produção de carne suína do Brasil totalizou 1,394 milhão de toneladas entre
janeiro e junho de 2014, resultado 0,57% menor em relação ao primeiro semestre
do ano passado.
Deste total, 1,159 milhão de toneladas foram destinadas ao mercado
interno, volume 0,24% inferior ao total registrado nos seis primeiros meses de
2013.

Exportação brasileira teve queda de 1,94% no 1semestre-ABPA
No acumulado do ano, o Brasil exportou 235,858 mil toneladas, obtendo US$
698,86 milhões, queda de 1,94% no volume e aumento de 10,89% na receita em
comparação com o primeiro semestre do ano passado.
Em junho, as exportações brasileiras de carne suína aumentaram 8,21% em
volume (43,960 mil toneladas) e 69,81% em valor (US$ 167,25 milhões) em
relação a junho de 2013.
Houve, também, elevação de 56,93% no preço médio, em função da
redução de oferta do produto no mercado internacional, para o que concorreram
eventos sanitários como a peste suína africana e a diarreia epidêmica suína
(PED) – registradas em importantes produtores como Estados Unidos, México e
Canadá.
A Rússia continuou à frente das importações, com participação de
50,58% nas vendas brasileiras de carne suína, patamar que se distancia bastante
dos cerca de 30% de participação nos últimos meses. Os russos aumentaram em
74,28% as suas compras em relação a junho de 2013. No mês, os embarques para
aquele mercado totalizaram 22,233 mil toneladas e US$ 112,03 milhões. Em
receita, as exportações para a Rússia cresceram 233,83% ante igual período
do ano passado.
De janeiro a junho, os embarques para a Rússia aumentaram 21,29% em
toneladas (83,760 mil toneladas) e 66,97% em receita (US$ 336,05 milhões).
“O aumento significativo da participação da Rússia nas exportações
brasileiras já era previsto e se explica pelo contexto internacional político
e sanitário”, destacou o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra. O
conflito da Rússia com a Ucrânia, com envolvimento dos EUA e da União
Europeia, concorrentes do Brasil naquele mercado, acabou favorecendo as vendas
brasileiras de carne suína. Já em relação ao contexto sanitário, o
crescimento das vendas para a Rússia se deve à ocorrência de peste suína
africana na Europa e de diarreia epidêmica suína nos EUA.
“Os embarques do Brasil para a Rússia aumentaram, também, porque
houve redução da oferta interna de carne suína naquele mercado, uma vez que a
Ucrânia, que comprava do Brasil, repassava volumes importantes para lá.
Atualmente, as vendas brasileiras para a Ucrânia estão em níveis muito
baixos”, acrescenta Rui Eduardo Saldanha Vargas, vice-presidente de suínos da
Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
Os principais destinos da carne suína em junho foram: Rússia, Hong
Kong, com 7,067 mil toneladas (16,08% de participação), Angola, com 4,130 mil
toneladas (9,39%), Singapura, com 2,847 mil toneladas (6,48%), e Uruguai, com
1,943 mil toneladas (4,42%).
Para a Ucrânia o Brasil vendeu 330 toneladas em junho, crescimento de
14,65%, ante o mesmo intervalo de 2013. Porém, no acumulado do ano, as
exportações para a Ucrânia caíram quase 89% em volume, passando de 25,385
mil toneladas de janeiro a junho de 2013 para 2,798 mil toneladas no mesmo
período deste ano.
As exportações brasileiras para a Argentina foram de 602 toneladas,
uma queda de 9,13%. No acumulado do ano, houve redução de 51,42% nas vendas de
carne suína para o país vizinho.
Os cinco principais estados exportadores foram: Santa Catarina (17,525
mil toneladas), Rio Grande do Sul (8,864 mil toneladas), Goiás (7,165 mil
toneladas), Minas Gerais (5,019 mil toneladas), Paraná (3,585 mil toneladas),
Mato Grosso do Sul (1,331 mil toneladas). As informações partem da Assessoria
de Comunicação Social da ABPA.

(CBL)

Cotação semanal

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Dália Alimentos* - base leitão

R$ 5,65

Alibem - base creche e term.

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Alibem - base suíno leitão

R$ 5,55

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Estrela Alimentos - base leitão

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JBS

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Pamplona* base term.

R$ 5,55

Pamplona* base suíno leitão

R$ 5,65
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