safras

CARNE SUINA: Sindicarne (SC) espera abrir mercado da Coreia

6 de julho de 2016
Compartilhe

Porto Alegre, 6 de julho de 2016 – Abrir o mercado da Coreia do Sul para a
carne suína catarinense é o objetivo da participação do diretor executivo do
Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados no Estado de Santa Catarina
(Sindicarne) Ricardo de Gouvêa na missão do estado que viaja àquele País
nesta quinta-feira (7) e retorna na próxima semana.

“O papel do Sindicarne nesse processo de abertura de novos mercados é
vender Santa Catarina como marca de Estado com o melhor status sanitário do
país e produtos de alta qualidade”, realça o dirigente. Por ter padrões de
qualidade de produção reconhecidos e uma privilegiada condição sanitária,
com áreas livres de febre aftosa sem vacinação, a agroindústria catarinense
já está credenciada a vender proteína animal para países com políticas
rígidas de importação, como Estados Unidos e Japão.

O estágio das negociações está em um nível promissor. A Coreia do Sul
já é um mercado aberto para a carne de frango do Brasil e os embarques para
lá tem apresentado bom desempenho, em ritmo de crescimento, com a
participação de vários Estados.

No caso da carne suína, a negociação restringe-se, inicialmente, a Santa
Catarina. Um dos pré-requisitos para exportar carne suína para a Coreia do
Sul é estar livre de Aftosa sem Vacinação, status que hoje somente o
território catarinense desfruta por meio de certificação junto à
Organização Mundial de Saúde Animal.

De acordo com o Sindicarne, os coreanos têm interesse em importar aves e
suínos. A capacidade potencial do mercado coreano em absorver carnes de aves e
suínos é grande. No caso de aves, em 2015, foram embarcadas 93,2 mil
toneladas, volume 80% superior ao registrado no ano anterior. No segmento de
carne suína ainda não há avaliação: após a abertura, as empresas
realizarão estudo de potencial de embarques.

O mercado coreano impõe algumas especificidades com cortes mais
tradicionais para a Ásia, como pés, asas e coxas. As indústrias catarinenses
estão aptas a atender as demandas sul-coreanas tanto em qualidade, quantidade e
status sanitário. “Nossas empresas adotam alta tecnologia e já atendem
mercados altamente exigentes, como o Japão”, mostra Gouvêa.

A missão catarinense à Coreia buscará acelerar as próximas etapas para
a abertura do mercado, o que inclui a visitação das autoridades veterinárias
coreanas às indústrias catarinenses que abatem e processam suínos para
habilitação de plantas específicas. Logo em seguida iniciarão efetivamente
as negociações para as primeiras vendas. Não há previsão para quando podem
iniciar os primeiros embarques.

A situação cambial é outro fator decisivo para as negociações. Na
avaliação do diretor do Sindicarne, “diante dos atuais custos de produção,
o patamar ideal para uma boa capacidade competitiva do setor é que o dólar
fique em torno de R$ 3,50.” As informações partem da assessoria de imprensa
do Sindicarne.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2016 – Grupo CMA

Cotação semanal

Dados referentes a semana 06/06/2025

Suíno Independente kg vivo

R$ 8,37

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 1.725,00

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.200,00

Milho Saca

R$ 67,50
Ver anteriores

Preço base - Integração

Atualizado em: 05/06/2025 09:30

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,60

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,70

Cooperativa Majestade*

R$ 6,60

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 7,00

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 7,00

Alibem - base creche e term.

R$ 5,75

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,60

BRF

R$ 7,30

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,40

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,40

Pamplona* base term.

R$ 6,60

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,70
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

Parceiros da Suinocultura Gaúcha

Parceria