Porto Alegre, 11 de fevereiro de 2015 – As exportações brasileiras de
carne suína (considerando todos os produtos) atingiram, em janeiro, 28,9 mil
toneladas, conforme números levantados pela Associação Brasileira de
Proteína Animal (ABPA). O resultado é 19,1% inferior ao total obtido em
janeiro de 2014, quando foram embarcadas 35,7 mil toneladas.
Com este volume, o setor obteve receita total, no primeiro mês do ano, de
US$ 73,3 milhões, desempenho 19,9% inferior ao número alcançado em janeiro do
ano passado, com US$ 91,5 milhões.
Maior importador de carne suína do Brasil, o mercado russo registrou queda
de 8,3% nas compras em janeiro, na comparação com o mesmo período do ano
passado. Foram 10,5 mil toneladas neste ano, contra 11,4 mil toneladas em 2014.
“O inverno severo do leste europeu prejudicou os processos de
exportações via portos da Rússia, o que impactou no resultado. Neste
sentido, esperamos que, a partir de fevereiro, os níveis comecem a voltar aos
padrões esperados”, explica o presidente da ABPA, Francisco Turra.
Conforme destaca o vice-presidente de suínos da entidade, Rui Eduardo
Saldanha Vargas, há outro fator que influenciou o saldo do mês. “Havia a
previsão sobre o cenário delicado que a economia russa enfrentaria, em
especial, neste início de ano. Cientes disto, importadores anteciparam parte
das compras em dezembro”, destaca.
Também foi registrada queda nas vendas para Hong Kong, de 20,2%, para onde
foram exportadas 7,3 mil toneladas. O mesmo ocorreu em Angola, com redução de
31,2%, com embarques de 2,7 mil toneladas.
No levantamento das quatro maiores regiões importadoras, os países da
Europa extra-União Europeia totalizaram 10,8 mil importadas, desempenho 16,4%
inferior ao total obtido no mesmo mês do ano passado. Em segundo lugar, a
Ásia foi responsável pelos embarques de 10,1 mil toneladas (-20,9%). Em
estabilidade, as exportações para os países das Américas totalizaram 3,4 mil
toneladas. Quarto maior importador, o continente africano foi destino de 3 mil
toneladas (-30,6%).
Os cortes lideraram o ranking dos produtos exportados pelo setor, com 23,4
mil toneladas – dado 17,5% menor em relação ao mesmo período de 2014. Já
de miúdos foram embarcadas 3,6 mil toneladas (-22,9%). Preparações, com 464,4
toneladas (+2,5%) carcaça, com 363,7 toneladas (-56,1%), tripas, com 232,7 mil
toneladas (-13,9%) gorduras, com 147,7 toneladas (-49,7%), couros, com 958
quilos (+101,7%), enchidos, com 740 toneladas (-9,7%) e salgados, com 185 quilos
(-95,1%) completam a lista. Com informações da assessoria de imprensa da
ABPA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 17/06/2025 09:45