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CARNES: 1a etapa da vacinação contra aftosa encerra amanhã em Minas Gerais

30 de maio de 2022
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Porto Alegre, 30 de maio de 2022 – Termina amanhã (31) a primeira etapa
anual de vacinação contra a febre aftosa em Minas Gerais. Estão sendo
imunizados bovinos e bubalinos de zero a 24 meses. O Instituto Mineiro de
Agropecuária (IMA), vinculado à Secretaria de Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Seapa), é o responsável pela fiscalização da campanha junto
aos pecuaristas. Nesta etapa, a expectativa é que sejam imunizados cerca de 10
milhões de animais em todo o estado para preservar a sanidade dos rebanhos e
manter o compromisso com o agronegócio mineiro.

O produtor pode comprovar a vacinação dos animais usando o formato
eletrônico de declaração que está disponível em www.ima.mg.gov.br ou,
caso tenha cadastro, acessando o Portal de Serviços do Produtor. Uma outra
opção é o envio da declaração para o e-mail da unidade do IMA responsável
pela jurisdição do município. O documento também pode ser entregue
presencialmente.

O prazo para comprovar a vacinação vai até 10/06. Para facilitar a
localização da propriedade, recomenda-se o envio do Cadastramento Ambiental
Rural (CAR) na realização desse procedimento.

O IMA solicita ao produtor que além de comprovar a vacinação contra a
febre aftosa, declare a imunização de seus animais contra a raiva. A
atualização cadastral do rebanho também é recomendada. Saiba mais aqui:

http://ima.mg.gov.br/comunicados/1557-defesa-animal/2053-declaracao-de-vacinacao
-contra-a-febre-aftosa-maio-2022

Ações pontuais e estratégicas

O Governo de Minas, por meio da Seapa e sua vinculada IMA, realiza ações
pontuais para divulgar a campanha em todo o estado. Dentre os destaques dos
materiais, spots publicitários para rádios e carro de som veiculado em cidades
do interior, além de vídeos educativos nas redes sociais, cujos conteúdos
informam prazos, esclarecimentos e instruções sobre a vacinação.

Devido ao planejamento para melhorar o status sanitário de Minas Gerais,
estratégias técnicas para o fortalecimento do sistema de vigilância são
adotadas. O objetivo é promover ações de detecção precoce e de resposta
rápida a emergências sanitárias.

Há cinco componentes de vigilância para a febre aftosa: as realizadas a
partir de notificações de suspeitas; em propriedades rurais; em eventos
agropecuários; em estabelecimentos de abate; e as para estudos
soroepidemiológicos. Esses diferentes componentes do sistema de vigilância
produzem regularmente informações que ajudam a tomar decisões com base em uma
avaliação de risco precisa, oportuna e objetiva.

O coordenador estadual do Programa de Vigilância para a Febre Aftosa, o
médico veterinário do IMA, Natanael Lamas Dias, reforça a necessidade da
vacinação neste ano para manter a saúde do rebanho e o reconhecimento
internacional de zona livre com vacinação, obtido pelo estado junto à
Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

“Este status favorece o agronegócio e o acesso a mercados internacionais,
contribuindo de forma significativa para o Produto Interno Bruto (PIB)
mineiro”, lembra Dias alertando sobre a importância da vacinação correta, de
forma a garantir eficácia na imunização dos animais. “A vacina deve ser
adquirida em estabelecimento da iniciativa privada credenciado para a revenda.
Lembrando que a dose da vacina é de 2 ml. Além disso, a vacina deve ser
conservada em temperatura entre 2 e 8 graus centígrados, do momento da compra
até a vacinação dos animais. Recomenda-se também programar a aplicação
para os horários mais frescos do dia”.

A doença

A febre aftosa é causada por um vírus, altamente contagioso e que pode
trazer prejuízos econômicos para os produtores, pois afeta o comércio
internacional. A doença é transmitida pela saliva, aftas, leite, sêmen, urina
e fezes dos animais doentes, e também pela água, ar, objetos e ambientes
contaminados. Uma vez doente, o animal pode apresentar febre, aftas na boca,
lesões nas tetas e entre as unhas.

Evite multas

O produtor que não vacinar os animais estará sujeito a multa de 25
Unidades Fiscais do Estado de Minas Gerais (Ufemgs) por animal, o equivalente a
R$ 119,25 por cabeça. A declaração de vacinação também é obrigatória e o
produtor que não o fizer até 10/6 poderá receber multa de 5 Ufemgs, o
equivalente a R$ 23,85 por cabeça.

Minas Gerais rumo à zona livre de febre aftosa sem vacinação

O compromisso dos pecuaristas nas campanhas de vacinação contra a febre
aftosa, aliado às ações em defesa sanitária animal, têm garantido índices
de vacinação dos bovinos e bubalinos superiores a 95% nos últimos anos. Em
2021, Minas Gerais alcançou índice de 97,5% de cobertura vacinal de bovinos e
bubalinos.

Em abril deste ano, em um evento ocorrido na cidade de Uberaba, no
Triângulo Mineiro, polo da pecuária bovina do estado, o Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anunciou a retirada da vacinação
contra a febre aftosa a partir de 2023 para Minas Gerais e outros seis estados
que fazem parte do Bloco IV do Plano Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa
e cumpriram os requisitos do plano estratégico para a suspensão da
imunização.

Além de Minas Gerais, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato
Grosso do Sul, Mato Grosso e Tocantins irão retirar a vacinação em 2023.
O último registro da doença no estado foi em 1996, e sua erradicação ocorreu
em 2001 pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Desde então, Minas
é reconhecida pelo órgão internacional como zona livre de febre aftosa com
obrigatoriedade de imunização.

O plano estratégico nacional tem como objetivo principal criar e manter
condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa,
ampliando zonas livres da doença sem vacinação e protegendo o patrimônio
pecuário nacional. Está alinhado com o Código Sanitário para os Animais
Terrestres, da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), e com as diretrizes
do Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA), convergindo
com os esforços para a erradicação da doença na América do Sul.

Comercialização das vacinas

Em março deste ano, o Mapa anunciou nova estratégia de vacinação contra
a febre aftosa em 2022. Minas Gerais e outros estados se adequam à exigência
de inversão das idades dos animais para garantir oferta do imunizante nos meses
de maio e novembro. Na primeira etapa, em maio, a vacinação é para bovinos e
bubalinos de zero a 24 meses. Já na segunda, confirmada para novembro, serão
imunizados animais de todas as idades.

A comercialização das vacinas contra a febre aftosa é realizada pelos
estabelecimentos autorizados da iniciativa privada. Nesta primeira etapa, Minas
Gerais possui um rebanho de 10 milhões de animais a serem imunizados e há
quantidade de vacina suficiente no estado.

O Sistema Faemg, os Sindicatos Rurais e a Emater-MG, em parceria com o IMA,
orientam os produtores para que não deixem de imunizar seus animais adquirindo
a vacina em diversos pontos de venda disponíveis em Minas Gerais. Caso tenha
dificuldades em adquirir a vacina em sua região, o produtor deve recorrer a
municípios próximos e, para esclarecer quaisquer dúvidas, os escritórios do
IMA estão à disposição. As informações partem da assessoria de imprensa do
IMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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