Porto Alegre, 30 de abril de 2019 – A primeira etapa da campanha de
vacinação contra a febre aftosa começa nesta quarta-feira (1) e segue até
dia 31 de maio, em todo o Rio Grande do Sul. A Secretaria da Agricultura,
Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) espera que sejam imunizados 12,5
milhões de bovinos e búfalos, envolvendo cerca de que 300 mil no processo,
cuja meta é atingir uma cobertura vacinal superior a 90%. Em 2018, ambas as
etapas, maio e novembro, alcançaram os 97% de cobertura. “Estamos mobilizados
e motivando nossos pecuaristas para que vacinem o rebanho e garantam que nosso
Estado fique livre desta grave doença”, diz o secretário Covatti Filho.
Conforme o Departamento de Defesa Agropecuária da Seapdr, este ano a
vacina contra a febre aftosa sofreu alterações na sua formulação, com
redução na dosagem de aplicação, de 5 para 2 ml – a vacina passou a ser
bivalente, permanecendo a proteção contra os vírus tipo A e O (removido tipo
C) e as apresentações comercializadas agora serão de 15 e 50 doses. A
composição do produto também foi modificada com intuito de diminuir os
nódulos.
Os produtores devem comprar as doses necessárias para a vacinação de
todo o seu rebanho em casas agropecuárias credenciadas pela Seapdr. Em seguida,
deverão comprovar a vacinação através da apresentação da nota fiscal de
compra e declaração do quantitativo de animais vacinados, nas inspetorias ou
escritórios de Defesa Agropecuária.
O prazo máximo para a comprovação da vacinação é de cinco dias úteis
após o término da etapa. Aqueles que não comprovarem a vacinação serão
autuados, conforme determinação do Decreto Estadual 52.434/2015, e terão sua
propriedade interditada até a regularização dos procedimentos.
A febre aftosa é uma doença viral, altamente contagiosa e de rápida
disseminação, com impactos econômicos e sociais nos locais onde ocorre. Os
últimos focos da doença no Estado ocorreram nos anos 2000 e 2001 e acarretaram
em graves prejuízos econômicos, como o sacrifício e abate sanitário
aproximadamente 29 mil animais e gastos de U$$ 25 milhões em custos diretos,
além de perdas econômicas geradas pelo impedimento do comércio nacional e
internacional de produtos de origem animal e vegetal. Com informações da
assessoria de imprensa da Seapdr.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 15/05/2025 09:30