Porto Alegre, 1 de fevereiro de 2023 – Os pecuaristas sul-mato-grossenses associados à ABPO –
Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável, bateram novo recorde de abates em
2022, chegando ao volume de 78.337 cabeças destinadas aos frigoríficos. O volume representa 87,55%
a mais do que o abatido em 2021. E o programa do Governo do Estado de MS, que diminui o ICMS
daqueles produtores que optam por esses sistemas de produção, orgânico ou sustentável, no
Pantanal, totalizou R$ 9,1 milhões em bonificações aos pecuaristas, segundo a Semadesc –
Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação.
“O volume crescente de abates representa que a classe produtora está cada vez mais engajada em
produzir de forma estratégica e consciente. Já os recursos gerados, via desconto do ICMS, deixam
claro que políticas públicas eficientes, geram resultados práticos, como a maior produção de
proteínas com origem certificada, por meio de um modelo rígido de produção. Esse modelo respeita
não só o meio ambiente e as questões sociais, mas também o bolso do empreendedor rural”, pontua
o presidente da ABPO, Eduardo Cruzetta.
De 2021 para 2022 a área certificada para esses sistemas de produção, orgânico e
sustentável no Pantanal, avançou em 54,7%, passando de 713.612 hectares, para 1.103.712 hectares.
Já o número de associados à ABPO, que administram essas áreas chegou a 96, saindo de um total de
38 associados, no período de um ano.
Segundo a Semadesc os avanços dos abates têm relação direta com o Programa Carne
Sustentável do Pantanal e à adesão do produtores ao Programa, que oferece desconto de ICMS de 50%
à produção sustentável e 67% àqueles que optam pelo modelo de produção orgânico. Uma das
ações que vai ao encontro da meta de tornar MS carbono neutro, até 2030.
O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, elogiou a atuação da ABPO. “É louvável o bom
trabalho que a diretoria da ABPO vem fazendo e atraindo um maior número de produtores para a
Associação. Este crescimento resulta em avanços no programa, e aponta que estamos no caminho
certo de obter uma pecuária sustentável, de baixo carbono, para assim, em 2030, atingirmos a meta
de Carbono neutro para MS”, enfatizou.
Para o secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico e Sustentável Rogério Beretta
(Semadesc), o resultado mostra a sintonia entre governo e a ABPO. “Estes números comprovam a
integração e sintonia que existe entre a Associação dos produtores e o Governo do Estado que,
juntos, trabalharam na criação do protocolo da carne sustentável do Pantanal. O protocolo trouxe
modernos conceitos de sustentabilidade, que atendem tanto o interesse dos produtores como do Estado
em garantir uma produção sustentável na pecuária pantaneira”, citou.
Já o diretor executivo da ABPO, Silvio Balduíno, lembra que neste formato de valorização da
pecuária, ganha o consumidor, o produtor rural, o meio ambiente e a sociedade. “Trabalhamos pela
valorização desses pecuaristas, que têm aderido ao sistema sustentável de produção em diversos
biomas, a exemplo do que acontece no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Toda iniciativa que tenha por
finalidade a criação sustentável, e traga dignidade aos profissionais envolvidos, gerando um
produto que carregue valores ao consumidor, merece destaque no mercado. Este é um caminho sem
volta”, finaliza. Com informações da assessoria de imprensa da ABPO.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 17/06/2025 09:45