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‘-CARNES: ACORDO ENTRE MPF E EXPORTADORES PODE ESTIMULAR CONSUMO

24 de julho de 2014
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SAFRAS (24) – A carne brasileira tem, a partir de hoje (24), um importante
reforço para aumentar sua aceitação no mercado internacional. Por meio de um
acordo de cooperação técnica firmado entre o Ministério Público Federal
(MPF) e a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes
(Abiec), estão sendo criados sistemas e práticas que tornarão mais difícil
a comercialização
de carne proveniente de áreas de desmatamento da Amazônia ou que tenham sido
produzidas em meio a irregularidades ambientais e sociais como invasão de
terras públicas e trabalho escravo.
“Empresas do exterior já haviam sinalizado que deixariam de adquirir os
produtos brasileiros [provenientes de áreas desmatadas]. Este acordo é um
marco para a entidade (MPF), para o setor e para o país”, disse o presidente
da Abiec, Antônio Jorge Camardelli, durante a assinatura do acordo. De acordo
com a Abiec, as exportações de carne totalizaram US$ 6,6 bilhões em 2013 –
valor que este ano deve chegar a R$ 8 bilhões.
A Abiec tem 29 entidades associadas que respondem por 95% das exportações
de carne e por 73% do abate sob inspeção federal. “Tivemos [nas discussões
para formatação do acordo] oportunidade de desenvolver o conceito e a visão
comercial de que é possível fazer tudo sem ultrapassar os limites, tanto do
governo como do setor empresarial. E vamos estimular o setor a se agregar
visando à participação de todos na cadeia, facilitando [cada vez mais] a
regularização dos produtores”, acrescentou.
Segundo Camardelli, a Abiec se compromete a criar centros de atendimento e
informações para ajudar produtores a se regularizar e aderir aos pontos
previstos no acordo. Para tanto, montará escritórios em municípios
estratégicos onde sejam identificadas dificuldades para se inserirem nesse
processo. “Isso será feito com a contribuição dos sindicatos e de ONGs
[organizações não governamentais]”, disse ele.
O mercado interno também terá reflexos positivos, uma vez que, com o
acordo, pretende-se regularizar as condições de varejo, já que os
frigoríficos também estarão atentos à origem das carnes comercializadas.
Para o procurador da República Daniel César Azeredo Avelino, coordenador do
grupo de trabalho Amazônia Legal, é possível que, em um futuro próximo, se
crie um selo para certificar as carnes provenientes de produtores que aderiram a
essa prática sustentável de pecuária, e que foram produzidas sem
desmatamento e sem trabalho escravo.
“A pecuária mais sustentável do Brasil está na Amazônia, segundo
ONGs consultadas. Há cinco anos, falávamos que desmatamento zero era uma
utopia. Hoje já estamos próximos disso. Em 2009, o país registrava 12 mil
quilômetros quadrados de desmatamento por ano (km2/ano). No ao passado, o
número caiu mais da metade, chegando a 5 mil km2/ano”, disse o procurador. As
informações partem da Agência Brasil.

(CBL)

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