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CARNES: ADAB (BA) registra bovinos infectados por Trypanossoma vivax

11 de fevereiro de 2015
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Porto Alegre, 11 de fevereiro de 2015 – A Agência de Defesa Agropecuária
da Bahia (Adab), órgão vinculado à Secretaria Estadual da Agricultura
(Seagri), por meio do Laboratório de Sanidade Animal (Ladesa), identificou pela
primeira vez no Estado o hematozoário “Trypanossoma vivax”, responsável
por perdas econômicas e de produtividade na bovinocultura. As amostras de
sangue examinadas são procedentes de bovinos leiteiros da raça holandesa e
mestiços de propriedade situada no município de Ibirataia, localizado na
região sul da Bahia.

“O Trypanossoma vivax é transmitido mecanicamente por insetos
hematófagos (moscas), instrumentos, utensílios e compartilhamento de
agulhas”, esclarece o responsável pelo Ladesa, Jorge Ribas. O médico
veterinário e fiscal estadual agropecuário informa também os sintomas
causados pela enfermidade: febre, anorexia, letargia, anemia, emaciação
progressiva, queda da produção de leite, natimortos e repetição de cio.
“Na fase aguda é caracterizada por hemorragia, lacrimejamento e diarreia,
podendo levar à morte em cinco dias”, completa.

A presença deste hematozoário foi confirmada através de técnica de
esfregaço sanguíneo. O diretor de Defesa Sanitária Animal da ADAB, Rui Leal,
ressalta a importância de identificar o protozoário para o setor agropecuário
por gerar grandes perdas na produtividade dos animais, levando-os à morte
quando não tratados, por falta de diagnóstico.

Recentemente um surto da doença foi identificado em Minas Gerais causando
a morte de mais 300 vacas leiteiras e o principal agente causador seria a
compartilhamento de seringas e agulhas, que produtores têm utilizado diversas
vezes nos animais para a aplicação de “ocitocina” – hormônio que estimula
a produção de leite -, contribuindo para a disseminação do protozoário de
vaca para vaca.

Por isso, o diretor geral Paulo Emílio Torres esclarece que a ADAB vai
realizar trabalho educativo juntos aos produtores para que utilizem boas
práticas sanitárias e adotem medidas de combate aos vetores, além de não
compartilhar seringas e agulhas com outros animais, utilizando sempre produtos
descartáveis. Com informações da assessoria de imprensa da ADAB.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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