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CARNES: Adab inicia 1a etapa de vacinação contra febre aftosa na Bahia

2 de maio de 2023
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Porto Alegre, 2 de maio de 2023 – De 1 a 31 de maio a Bahia inicia a 1a etapa da campanha de
vacinação contra a febre aftosa 2023. Neste período os rebanhos bovino e bubalino, de todas as
idades, devem ser imunizados contra a doença. A meta da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia
(Adab) é atingir 100% de cobertura vacinal, alcançando as R$ 12,5 milhões de cabeças que
compõem o plantel no Estado. Na última etapa, em novembro de 2022, o índice chegou a 91,6%. A
instituição lembra ainda a importância de o produtor fazer a geolocalização, que já envolveu
80% das 290 mil propriedades rurais com criação na Bahia.

O Brasil tem o maior rebanho comercial do mundo, com 222 milhões de animais e é o maior
exportador mundial de carne bovina. A Bahia tem o 7o maior rebanho nacional e sua inserção nos
grandes mercados vai movimentar toda a cadeia produtiva, desde o pequeno agricultor familiar até os
produtores do agronegócio. Mas, para isso, ainda é preciso imunizar todo o rebanho, declarar a
vacinação e geolocalizar as propriedades, enfatiza o diretor geral da Adab, Paulo Sério Luz,
destacando que os índices de imunização dos animais nas últimas décadas sempre ultrapassam os
90%, mínimo exigido pelo Ministério da Agricultura (MAPA).

Nas últimas décadas o Brasil tem se consolidado como uma das maiores potências agropecuárias
mundiais, sendo superado apenas por Estados Unidos e União Europeia na exportação de alimentos,
conforme dados da Organização Mundial do Comércio (OMC). Segundo a Confederação Nacional da
Agricultura (CNA), os principais indicadores econômicos apontam que a atividade agropecuária no
Brasil é responsável pela geração de 28% do Produto Interno Bruto (PIB), com participação
maior que 30% nas exportações brasileiras e 24% na geração de postos de trabalho entre a
população economicamente ativa no país. Na Bahia esse valor correspondeu, em 2022, a 25% do PIB.
Desse modo a ocorrência de Febre Aftosa traz grave retração da economia ao país e ao estado,
pois, a Bahia figura entre os principais produtores e exportadores de grãos e frutas do Brasil.

A ocorrência da febre aftosa impede a comercialização interna e a exportações dos animais e
subprodutos, desvaloriza preço da arroba, provoca desemprego no setor frigorífico, impede a
comercialização de outros produtos, como o farelo de soja, frutas, carne de frango e suína, além
de grande impacto social e econômico, alerta o diretor de Defesa Sanitária Animal da Adab, Carlos
Augusto Spínola.

Na avaliação do Coordenador do Programa Nacional de Controle e Vigilância para a Febre Aftosa
na Bahia (PNEFA), José Neder, apesar de os produtores vacinarem seus rebanhos desde 1968, ainda é
preciso avançar mais. Temos que vacinar 100% dos bovinos e bubalinos para que, em breve, a
obrigatoriedade da vacinação seja suprimida com segurança, como ocorreu em outras unidades da
Federação. Este será um grande passo para o setor e um marco histórico para a Bahia, avalia
Neder, afirmando que com o status de Zona Livre de Aftosa Sem Vacinação haverá um ganho da ordem
direta de R$ 54 milhões sem a compra de vacinas pelos produtores e a agropecuária baiana entrará
em uma nova fase de desenvolvimento. As informações partem da assessoria de comunicação da Adab.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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