Porto Alegre, 1 de junho de 2016 – A Associação dos Fiscais Estaduais do
Rio Grande do Sul, Afagro-RS, lamenta que a prorrogação da etapa de
vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul tenha sido definida sem
levar em conta critérios técnicos.
A medida, divulgada pela Secretaria da Agricultura no final da tarde de
ontem (31), foi tomada mesmo sem a consulta dos fiscais agropecuários que atuam
diretamente no serviço. A presidente da Afagro, Angela Antunes, afirma que
houve desrespeito aos parâmetros técnicos, indispensáveis para a tomada de
uma decisão como esta. “Mais uma vez nosso trabalho fica à mercê de
interesses que nada têm a ver com a sanidade do rebanho e da população
gaúcha. Ficamos sabendo da medida pela imprensa” lamenta.
Entenda:
A vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul acontece em duas
etapas, uma em maio e outra em novembro. A primeira etapa tem por meta imunizar
todo o rebanho, estimado em mais de 14 milhões de animais e ocorre de 1o a 31
de maio de cada ano. A Seapi decidiu prorrogar por causa das chuvas que
atingiram a metade sul do estado no final do mês de abril. Entretanto, conforme
os servidores, o fluxo de aquisição e retirada de doses estava normalizado
até o final do mês em todo estado. Consultados, há dez dias, supervisores e
técnicos negaram a necessidade de prorrogação.
Em 1 de junho de 2015, 76% da vacinação já haviam sido computados. Neste
ano, na mesma data, o percentual é de 78%. “Estamos em melhor situação do
que na mesma época do ano passado”, afirma Angela. As informações partem da
assessoria de imprensa da Afagro.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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