Porto Alegre, 1 de junho de 2017 – A Agroceres PIC inaugura hoje (1), no
município de Laranjeiras do Sul, no Paraná, uma nova Unidade de Disseminação
de Genes (UDG) no Brasil. O empreendimento é mais um passo importante dentro
do projeto de expansão de seu negócio de Genética Líquida e permitirá a
empresa não só ampliar o atendimento a seus clientes, como acelerar a
velocidade de disseminação de genes superiores nas unidades de produção
brasileiras.
Com investimento de aproximadamente R$ 18 milhões, a UDG Laranjeiras do
Sul é a maior e mais moderna de toda a América Latina. A unidade possui
capacidade para alojar 800 reprodutores de alto valor genético e potencial para
processar 1,2 milhão de doses inseminantes por ano. Com esse volume, se
dirigido exclusivamente para atualização genética de linhas maternas, a UDG
Laranjeiras do Sul poderia atender um plantel estimado de 800 mil fêmeas ou
produzir 20 milhões de cevados ao ano, o que representa cerca de metade da
produção brasileira.
“A inauguração da UDG Laranjeiras do Sul é a consolidação de um
trabalho que foi semeado há seis anos quando decidimos introduzir o conceito de
Genética Líquida no Brasil. Esta nova unidade nos permitirá ampliar o
suporte aos nossos clientes, assegurando acesso a uma tecnologia capaz de
agregar mais qualidade genética a seu plantel e, consequentemente, mais
eficiência e rentabilidade a seu negócio”, afirma Alexandre Furtado da Rosa,
Diretor Superintendente da Agroceres PIC.
A UDG Laranjeiras do Sul foi construída para atender a demanda da rede de
multiplicadores de material genético Agroceres PIC, de parceiros
Multiplicadores de Rebanho Fechado (MRF) e demais clientes instalados nos
estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As primeiras doses de
Genética Líquida da unidade paranaense devem chegar ao mercado no mês de
agosto.
Com essa nova UDG, a Agroceres PIC consolida a maior e mais avançada
estrutura de Genética Líquida da América Latina, com capacidade total
instalada para produzir anualmente mais de 3 milhões de doses inseminantes ao
ano. De acordo com Furtado da Rosa, mais uma UDG será inaugurada pela empresa
até o final deste ano, em Itabirito, Minas Gerais.
Centro de excelência tecnológica
A UDG Laranjeiras do Sul possui mais de 6,5 mil m2 de construção e está
instalada em uma área total de 40 hectares. Destes, 18 hectares são destinados
à Área de Proteção Permanente (APP), garantindo o completo isolamento da
produção e o máximo status de biossegurança.
Concebida a partir dos mais modernos parâmetros construtivos e
tecnológicos, pode ser comparada as UDGs mais avançadas do mundo. Os ambientes
são totalmente climatizados e controlados com pressão de ar positiva,
conceito inédito no País. Filtros de ar microbiológicos impedem a entrada de
agentes infecciosos. Tudo isso monitorado em tempo real por um sistema de
Gestão de Ambiência.
Nas etapas de coleta, análise e processamento do sêmen tudo é feito
seguindo rigorosos protocolos de qualidade genética e sanidade. De última
geração, o laboratório possui equipamentos sem similares no Brasil. Também
não há contato entre os profissionais que trabalham com os animais e no
laboratório. A transferência das doses, por exemplo, é feita via sistema
pneumático, impedindo assim, contaminação cruzada.
Uma vez produzidas, as doses são armazenadas em salas climatizadas. Para a
expedição, transporte e entrega do produto, a Agroceres PIC desenvolveu um
sistema logístico inédito e exclusivo, chamado GL-Log. O GL-Log integra todas
as etapas produtivas e de entrega da Genética Líquida e permite monitorar e
controlar diferentes variáveis envolvidas nos pedidos, expedição e transporte
do produto, assegurando rastreabilidade e máxima qualidade e segurança das
doses, desde sua saída da UDG até a chegada às unidades de produção dos
clientes.
A entrega das doses é feita por uma frota de veículos equipada com
conservadoras próprias para sêmen, com temperatura interna rigidamente
controlada, rota pré-estabelecida a partir de critério sanitário e rastreados
via satélite.
Dupla quarentena e gestão genética
A UDG Laranjeiras do Sul possui ainda um sistema de dupla quarentena para
160 animais, certificada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (MAPA). São dois galpões (totalmente climatizados e equipados
com filtragem de ar) que garantem total segurança sanitária e maior fluxo
genético à unidade.
O valor genético dos reprodutores em coleta também é rigorosamente
monitorado. Para tanto, a UDG Laranjeiras do Sul vai utilizar um programa de
Gestão Semanal da Evolução Genética dos animais. A reposição dos machos
reprodutores será feita com base na metodologia de Tempo Ótimo de Descarte,
via gerenciamento de índices e com taxa de reposição anual maior que 100%.
Isso significa que somente reprodutores do topo da pirâmide de melhoramento
genético serão utilizados para a coleta.
“Com mais essa moderníssima UDG reafirmamos nosso compromisso de
contribuir com a evolução da suinocultura. Nosso foco é atender bem nossos
clientes, oferecendo soluções inovadoras”, afirma Furtado da Rosa. “Com a
Genética Líquida que sairá destas instalações o produtor poderá promover a
atualização genética dos seus planteis de forma contínua, sem a necessidade
de manter em sua propriedade a estrutura de uma central. Com isso, ele pode
voltar seu foco àquilo que sabe fazer de melhor, que é produzir suínos”,
conclui. As informações partem da assessoria de imprensa da Agroceres PIC.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 12/12/2025 10:10