‘-CARNES: APÓS REALIZAR AJUSTES, AGROSUL ALIMENTOS É DESINTERDITADO

SAFRAS (16) – No último sábado (14), auditores do Ministério do Trabalho
vistoriaram as instalações interditadas parcialmente da empresa Agrosul
Alimentos e a empresa voltou a ficar apta a operar.
Na sexta-feira (13), após definida uma interdição parcial da empresa em
decorrência da vistoria da força tarefa do Ministério Público do Trabalho e
do Ministério do Trabalho e Emprego, que vem fiscalizando frigoríficos
avícolas no Rio Grande do Sul, dirigentes e técnicos da Agrosul fizeram as
adequações necessárias e o cronograma de adequações solicitadas. A empresa
Agrosul, assim como outras do setor, já vem adotando uma série de
procedimentos relativos às normativas que tratam de ergonomia, segurança e
saúde ocupacional no ambiente do trabalho.
“Esta ação de adequações e desinterdição da Agrosul em tão curto
espaço de tempo, só reforça o que divulgamos na sexta-feira passada, o setor
está convicto e trabalhando nas adequações necessárias para atender a
legislação. “Não é com pavor, entraves e movimentos representativos
isolados que vamos evoluir socialmente, mas com base no bom senso, interesse na
sustentabilidade e amparo a todos envolvidos com o setor avícola”, destaca o
diretor-executivo da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e do Sindicato
das Indústrias Avícolas do Rio Grande do Sul (Sipargs), José Eduardo dos
Santos.
Avicultura gaúcha é a terceira maior produtora e exportadora do Brasil e
enfrenta muitos problemas competitividade, mas vem mantendo uma participação
sócio econômica relevante no estado que garante emprego, renda para milhares
de trabalhadores produtores e outros profissionais.
“O setor avícola vem se adequando às normas trabalhistas, contratando
profissionais na área de ergonomia, saúde ocupacional, médicos,
fisioterapeutas, serviços de suporte e assistência ao trabalhador, além de
investir em treinamentos e cursos de metodologias na área de ergonomia que
propiciam aplicação de técnicas laborais na linha de trabalho que buscam
minimizar ao máximo possíveis danos a saúde das pessoas”, conclui o
dirigente. Com informações da assessoria de imprensa da Asgav. (AB)