Porto Alegre, 25 de abril de 2018 – A Associação Brasileira das
Indústrias de Suplementação Mineral (ASBRAM) aproveitou a chegada do outono e
o fim da estação das águas na maioria dos estados brasileiros para dar o
pontapé inicial de uma campanha para incentivar e informar o pecuarista sobre a
importância e necessidade do uso da suplementação mineral na nutrição dos
rebanhos bovinos de corte e leite do país.
A primeira peça publicitária foi lançada no dia 17 de abril, ganhou os
espaços institucionais da entidade e as redes sociais, destacando que o uso de
suplementos minerais vai bem no cocho, vai bem no gado e vai bem no bolso. “A
ASBRAM vai ser o sustentáculo desta revolução. Lançaremos várias ações no
sentido de profissionalizar ainda mais os produtores rurais, investindo em
tecnologia que resulte em maior eficiência e crescimento da produtividade. E a
campanha de maior uso da suplementação mineral pelos pecuaristas de corte e
leite do nosso país faz parte desta lógica de trabalho, que vamos imprimir
até o fim de 2019. Nossa missão é divulgar a importância do uso de
suplementação na nutrição animal, gerando valores às empresas da cadeia”,
explica Ademar Pereira Leal Filho, presidente da ASBRAM, comemorando a primeira
de uma série de projetos que pretende implementar até o fim da sua gestão.
O setor de suplementação mineral do Brasil movimenta hoje perto de 2,8
milhões de toneladas, por meio de 409 empresas. O Produto Interno Bruto (PIB)
da pecuária nacional alcança R$ 1,5 bilhão e o Brasil é o maior exportador
mundial de carne bovina do planeta. “Porém, a nossa pecuária pode ser muito
mais competitiva. O consumo mundial de carne bovina em 2016 foi de 58,7 milhões
de toneladas e deve se elevar em 1,6 milhão de toneladas somente na China, que
hoje concentra 17% das exportações atuais da proteína. Logo, a carne vai ser
vital no crescimento econômico que vem pela frente. Mas o boi brasileiro é
pouco intensivo em insumos modernos. Isto num país que o mercado de suplementos
minerais movimenta três bilhões de reais, sendo que a pecuária movimenta 100
bilhões de reais no total. Está havendo uma revolução, mas ainda há muita
estagnação. O caminho é tecnologia, intensificação das atividades, olho
total na Ásia e gestão da rentabilidade dos ativos agropecuários”,
raciocina o especialista e consultor Ivan Wedekin, que já atuou no Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), na Bolsa de Mercadorias &
Futuro, Agroceres, além de integrar o board de inúmeras entidades, como
Sociedade Rural Brasileira (SRB) e Associação Brasileira de Agricultura
(ABAG).
A campanha da ASBRAM reforça que uma boa nutrição dos animais,
balanceada, com ingredientes de procedência, pastagens de qualidade e uso de
suplementos minerais resulta em aumento do ganho de peso, da produção de
bezerros, do peso à desmama, da eficiência alimentar e na redução na idade
ao abate. “Procuramos privilegiar duas situações para darmos efetividade a
esta nova campanha da ASBRAM e alcançar resultados concretos junto aos
produtores. Abusar da criatividade e da simplicidade nas mensagens, e utilizar
imagens modernas, ligadas à conectividade, intensa participação na web,
incluindo símbolos como os emojis, e a participação nas redes sociais”,
contextualiza Carlos Alberto da Silva, o Carlão da Publique, CEO do Grupo
criador da campanha.
A vice-presidente executiva da ASBRAM, Elizabeth Chagas, enfatiza que o
Campo Brasil hoje está dobrado, dividido em dois. E a campanha é mola
propulsora para este salto. “Nosso imenso rebanho hoje pode ser divido em
dois. Um que usa a suplementação e consegue render mais na fazenda e outro que
precisa entrar neste mundo novo, moderno. Vamos fazer um Brasil só, para
crescer, promovendo o incremento do suplemento mineral para todo este universo
do segmento”, conclama. O objetivo é agregar rapidamente pecuaristas do
Brasil inteiro nesta causa urgente de intensa produtividade. “O PIB da
pecuária vem crescendo ano a ano, assim como a renda no campo. Precisamos
aproveitar a recuperação da economia nacional e os ganhos advindos do
crescimento da economia mundial. E isto só é possível intensificando o uso de
tecnologias, como é o caso do sal mineral”, justifica Ademar Pereira Leal
Filho. As informações partem da assessoria de imprensa da ASBRAM.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 13/05/2025 09:50