Porto Alegre, 5 de maio de 2020 – A Associação Gaúcha de Avicultura –
ASGAV e o Sindicato da Indústria de Produtos Avícolas no estado do Rio Grande
do Sul – SIPARGS, em tempos de pandemia ocasionada pela Covid-19, reforçam o
compromisso e de seus associados com os cuidados e atenção a todos
colaboradores e profissionais que atuam no setor.
O cenário nacional da pandemia COVID-19 reflete a situação de cada
estado, conforme dados oficiais do Ministério da Saúde. No ranking nacional de
contaminação e óbitos o RS está na 14 posição e a média de óbitos por
milhão de habitantes é de 0,4%.
Por menor que sejam estes índices e colocação no ranking, todos
gostaríamos que fosse zero e que tudo estivesse sob controle. Vale registrar
que a responsabilidade e o empenho dos setores, mesmo com casos positivos,
contribuíram para que o estado não disparasse neste ranking de contaminações
e óbitos e ocupasse os primeiros lugares.
Avicultura e a Prevenção:
A atividade avícola, considerada serviço essencial, continua produzindo
alimentos e os cuidados na linha de produção são prioridade no setor, visando
preservar a saúde dos colaboradores.
No campo e na indústria, mesmo antes da pandemia, o setor avícola já
adotava rígidos procedimentos de biosseguridade que, na produção rural, além
de fortalecer a sanidade dos plantéis, também ajuda os produtores na adoção
de medidas de higienização, controles, desinfecção de veículos, roupas e
outros procedimentos no âmbito da sanidade avícola que também acabam
contribuindo com a saúde e higiene das pessoas.
Na indústria, programas de auto controle e de análise de perigos em
pontos críticos na produção de alimentos e programas de boas práticas de
produção, também acabam por proteger os profissionais e colaboradores da
indústria, pois técnicas, leis e procedimentos de descontaminação e controle
na produção propiciam um ambiente inócuo e livres de certas contaminações
e bactérias. Aliado a todo este processo, o setor adotou agora durante esta
fase de pandemia covid19 uma série de procedimentos que buscam proteger ainda
mais a saúde dos colaboradores.
Alguns procedimentos:
Controle de temperatura dos colaboradores;
Disponibilidade de máscaras;
Em alguns casos túneis de desinfecção na entrada da indústria;
Afastamento de pessoas do grupo de risco;
Atenção permanente dos profissionais de área de segurança, medicina e saúde
ocupacional;
Acompanhamento da sintomatologia dos trabalhadores;
Disponibilidade de álcool gel;
Reforço limpeza de sanitários e vestiários;
Controle e cuidados no transporte coletivo;
Outras medidas.
As indústrias buscam proteger ao máximo seus colaboradores e com isso
também garantir renda e a manutenção das respectivas atividades laborais,
além da disponibilidade de alimentos à população.
Alguns ajustes podem ser necessários nesta fase crítica de pandemia, mas
com diálogo e diretrizes firmes, sem radicalismos ou imposições
inexeqüiveis, o setor cumprirá seu papel de zelar pela saúde de seus
colaboradores, produzir alimentos e continuar gerando divisas aos municípios,
estados e governo federal. Enfim, dada as contaminações no ambiente externo
que observamos diariamente, é impossível, por mais que os cuidados sejam
intensificados no ambiente das indústrias avícolas, que não haja registro de
casos positivos de covid-19 nestes estabelecimentos.
A manutenção das atividades agroindustriais avícolas, além da
produção de alimentos em larga escala e de fácil acesso a população, sem
dúvidas, contribui para a garantia de milhares de empregos e para o sustento de
trabalhadores e das suas famílias. Diante destas informações, entendemos que
é de extrema importância a atividade avícola que, em razão da sua
essencialidade, da sua responsabilidade social e da sua importância econômica,
constitui-se em forte aliada de todos os seguimentos para a superação da
crise ora vivida. As informações partem do Conselho Diretivo da ASGAV/SIPARGS.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 05/08/2025 09:30