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CARNES: Associação Goiana de Avicultura repudia atitude de “manifestantes”

30 de maio de 2018
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Porto Alegre, 30 de maio de 2018 – Em nota divulgada à imprensa, o
presidente da Associação Goiana de Avicultura (AGA), Cláudio Almeida Faria,
lamenta a atitude de muitos “manifestantes”, com relação à paralisação
do setor de transportes. Veja mais informações abaixo.

A Associação Goiana de Avicultura, entidade representativa que há 40
anos organiza os setores produtivos de aves e ovos no estado de Goiás, lamenta
e repudia severamente a atitude de muitos “manifestantes” que estão
sequestrando das rodovias e mantendo presos em seus movimentos, caminhões e
pessoas de bem, “verdadeiros caminhoneiros” que querem trabalhar e que
carregam a produção de nosso país. O movimento que se intitulou pacífico,
demonstra que não é. Além de descumprir o acordo com o governo, descumprem as
leis, as liminares e desafia os poderes constituídos e as instituições.

A avicultura é o segmento do setor produtivo mais sensível a esta
paralização, os pintinhos, a partir de um dia de vida, são criados em regime
fechado em grande escala, dependem de transportes especializados em todos os
elos da cadeia produtiva, desde o milho e o farelo de soja levados do campo às
fábricas de rações, passando pelos ovos, pintinhos, gás, lenha e cavaco
usados no aquecimento dos animais, as próprias rações, frangos vivos,
embalagens específicas, até os produtos congelados, que passam pelos centros
de distribuição e seguem para abastecer os pontos de vendas.

O setor movimenta diariamente em Goiás cerca de 4.000 caminhões, é o
principal gerador de empregos do setor produtivo goiano. Nas agroindústrias
são gerados 20.000 empregos diretos, além de outros 80.000 empregos na cadeia
produtiva como um todo. Em Goiás diariamente nascem mais de 1.500.000 (um
milhão e quinhentos mil) pintinhos, agora, milhões deles, inclusive os que
têm apenas um dia de vida, sofrem com fome e frio, eles estão sendo submetidos
ao sofrimento gradativo até a inevitável morte.
Neste momento todas as empresas do setor de avicultura do estado de Goiás,
passam por um colapso produtivo com seus frigoríficos parados, acumulando nas
granjas excesso de frangos em condições inadequadas, impedindo o alojamento
dos pintinhos que estão nascendo, mais do que isso, duas de nossas associadas,
em Nova Veneza e em Anápolis fecharam, desempregando centenas de trabalhadores.

A atividade vai diminuindo até o ponto de não ter mais como restabelecer,
diminuirão também as vagas de empregos e de caminhões, a lei da oferta e
procura não depende do ninguém para fazê-la cumprir, vão sobrar caminhões.
Fazemos nosso apelo aqui aos caminhoneiros goianos e às suas famílias:
“estejam conosco, vamos trabalhar”. As informações partem da assessoria de
imprensa da AGA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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