Porto Alegre, 23 de novembro de 2017 – A consultoria internacional
independente DNV-GL, especializada em análise de riscos empresariais e
ambientais, acaba de finalizar um relatório que atesta a conformidade das
operações da divisão Beef da Marfrig Global Foods com o compromisso público
com a preservação do bioma Amazônia.
O documento foi elaborado com base na análise dos critérios estabelecidos
em um pacto inicialmente firmado entre a ONG Greenpeace e os maiores produtores
de carnes do Brasil – entre eles a Marfrig -, com o objetivo de combate o
desmatamento da floresta amazônica, a violência contra os povos indígenas e o
uso de mão-de-obra análogo à escrava na região do Bioma Amazônia, que
compreende os estados do Amazonas, Pará, Amapá, Acre, Rondônia, Roraima e
partes do Maranhão, Tocantins e Mato Grosso.
No primeiro semestre deste ano, o Greenpeace se desvinculou do acordo,
mantido pela Marfrig. A empresa, uma das maiores do mercado global de proteína
animal, continua comprometida com práticas como a não aquisição de gado
procedente de áreas desmatadas, de conservação ambiental ou que abriguem
reservas indígenas. Para isso, mantém um sistema de monitoramento geoespacial
das fazendas fornecedoras de animais para abate e também um rígido protocolo
de compra de gado em suas quatro unidades localizadas na região do bioma
amazônico: Tangará da Serra e Paranatinga, no Mato Grosso, Tucumã, no Pará,
e Chupinguaia, em Rondônia.
Realizada entre 31 de agosto e 14 de setembro de 2017, a auditoria da
DNV-GL avaliou as compras de animais feitas entre 1 de janeiro a 31 de dezembro
de 2016. Pelo quinto ano consecutivo, foi atestada a conformidade das práticas
da Marfrig com o compromisso assumido em 2009.
“A sustentabilidade ambiental, o bem-estar animal e a cooperação com as
comunidades nas quais a Marfrig está inserida são valores que fazemos questão
de preservar e difundir”, diz Martín Secco, CEO da Marfrig Global Foods.
“Por isso, nos mantivemos fiéis ao compromisso de preservação do bioma
amazônico.”
A auditoria
A auditoria independente foi realizada em três etapas: verificação de
documentos, informações recolhidas em entrevistas com funcionários e
verificação de processos e estrutura física nas unidades.
A primeira fase da avaliação incluiu a checagem do sistema de compra de
gado e de bloqueio de fornecedores que não cumprem os critérios
socioambientais assumidos pela Marfrig. Também foram realizadas simulações de
situações de compra de animais de 45 produtores com uma ou mais restrições
– como a inclusão em listas de empresas irregulares do IBAMA ou do Ministério
do Trabalho. Testes específicos foram feitos para checar se o sistema da
Marfrig aceitaria a geração de pedidos de compra de fornecedores não
habilitados no sistema de monitoramento geoespacial da companhia. Nos dois
casos, o funcionamento dos sistemas e processos da Marfrig foi atestado pelos
auditores.
Na segunda etapa, foram verificadas a qualidade e a funcionalidade do
serviço de geomonitoramento utilizado pela companhia, com análises
geoespaciais e apresentação de todos os processos para a obtenção dos dados.
Na última etapa, a auditoria checou a regularização ambiental e fundiária
da cadeia de fornecedores diretos.
“Em todas as etapas, ficou provado que a Marfrig honra seu compromisso de
manter as boas práticas de sustentabilidade”, diz Martín Secco. “Mas é
fundamental que todos os participantes da cadeia do setor trabalhem para
avançar na construção de um sistema que avalie as condições dos
fornecedores e prime pela transparência de dados fundamentais ao rastreio da
atividade de compra e venda de gado.” As informações partem da assessoria de
imprensa da Marfrig.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2017 – Grupo CMA
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 28/11/2024 10:30