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CARNES: Aurora Alimentos concederá férias na unidade de Guatambu (SC)

9 de maio de 2018
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Porto Alegre, 9 de maio de 2018 – A Cooperativa Central Aurora Alimentos
emitiu comunicado à imprensa, há pouco, informando que irá conceder férias
coletivas no período de 30 dias na unidade de aves de Guatambu (SC). Veja mais
detalhes abaixo.

COMUNICADO À IMPRENSA

Em face do difícil momento que vive o mercado de proteína animal no
Brasil, a Cooperativa Central Aurora Alimentos torna público que dará férias
coletivas no período de 30 dias à unidade industrial de abate de processamento
de aves de Guatambu no período de 2 a 31 de julho deste ano.

O Frigorífico Aurora Guatambu (FAG) é uma das oito indústrias avícolas
operadas pela empresa. Emprega 1.283 trabalhadores e abate 29,5 milhões de
frango por ano, o que representa 11,8% do abate total da Aurora.

Essa é a segunda planta programada a entrar em regime de férias
coletivas. A primeira é a de Abelardo Luz, que suspenderá provisoriamente as
atividades industriais no dia 4 de junho. Ali, são empregados 1.391
trabalhadores para o abate de 33,5 milhões de frangos por ano, contribuindo com
13,4% do abate total da Aurora.

A empresa informa que não está prevista a demissão de trabalhadores e
que a interrupção não atingirá, simultaneamente, mais de uma planta.

Em face da complexidade da cadeia produtiva, torna-se imperioso adotar de
forma antecipada e planejada os procedimentos para efetivar-se a paralisação
temporária. São necessários 63 dias para diminuir a geração de ovos
férteis, a produção de pintainhos, o alojamento e o abate, harmonizando essas
fases com a suspensão das atividades da unidade que entrará em férias
coletivas. Isso evita o descarte de ativos biológicos.

A medida tornou-se inadiável em razão dos percalços que afetam o mercado
internacional e impactam todas as companhias avícolas brasileiras desde agosto
do ano passado. O quadro agravou-se no último bimestre de 2017, quando várias
empresas foram desabilitadas a exportar para a Europa. No mesmo período, a
Rússia, que representava um grande comprador de produtos cárneos, suspendeu as
importações. A conjugação desses dois episódios produz o efeito de oferta
excessiva e deterioração de preços.

Por outro lado, o suprimento do milho, um dos principais insumos da
avicultura industrial, passa por um período de retenção especulativa, cujo
efeito é o inflacionamento artificial de seu preço. Essa situação agrava as
dificuldades do setor e força as agroindústrias a obter no exterior o milho
para a manutenção dos quase 520 milhões de aves alojadas em todo o País.

Em consequência desse cenário, grande parcela da produção nacional
destinada à exportação acabou permanecendo no mercado doméstico. Nesse
estágio, a capacidade de armazenagem à frio, própria e de terceiros, chega ao
seu limite, tornando-se imperiosa a necessidade de reduzir temporariamente a
produção.

A Aurora Alimentos avaliará e decidirá em julho se haverá necessidade de
colocar uma terceira planta industrial em férias coletivas. Enquanto isso
espera que o Governo Federal obtenha sucesso na defesa técnica e política do
setor da proteína animal, buscando o restabelecimento dos fluxos comerciais
internacionais tão duramente conquistados pela indústria brasileira da carne.

Chapecó (SC), 09 de maio de 2018.

As informações partem da assessoria de imprensa da Cooperativa Central
Aurora Alimentos.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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