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CARNES: Brasil reforça vigilância para barrar peste suína africana

19 de setembro de 2018
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Porto Alegre, 19 de setembro de 2018 – O Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa) vai intensificar a vigilância nos aeroportos,
portos e fronteiras do Brasil para evitar o ingresso da peste suína africana
(PSA), que se alastra pelo Leste da Europa, Ásia, África e Rússia. No Japão,
em agosto, foram registrados, inclusive, focos da forma clássica da doença.

Nesta terça-feira (18), o ministro Blairo Maggi reuniu integrantes do
Departamento de Saúde Animal (DSA) e determinou reforço na fiscalização
feita pelos servidores do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional
(Vigiagro) e do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA)
para evitar a entrada do vírus no Brasil.

A preocupação é de que alimentos e bagagens contaminadas, provenientes
das áreas afetadas pela PSA, ingressem no país sem a devida fiscalização. A
determinação é de que alimentos vindos dos países ondem foram detectados
focos da doença sejam descartados de forma correta, ou seja, incinerados.

Maggi alertou em vídeo a população para que evite transportar alimentos
provenientes dessas regiões e pediu a produtores atenção redobrada a seus
plantéis. Para o ministro, é preciso esforço conjunto do governo e
dasociedade para evitar que o Brasil seja afetado por esse problema que vem
acontecendo em várias partes do mundo.

Ao DIPOA foi enviado um ofício recomendando maior atenção a futuras
emissões de autorização de importação de produtos que possam disseminar o
vírus da doença, como rações para animais.

No Brasil, a PSA foi erradicada em 5 de dezembro de 1984 e o país foi
declarado área livre da doença. Em relação aos animais vivos e material
genético importados, é mantido o sistema de quarentena na Estação
Quarentenária de Cananéia (EQC), em São Paulo, de onde só são liberados
após a confirmação de sua sanidade.

A peste suína africana é uma doença viral, não oferece risco à saúde
humana, não sendo transmitida ao homem, mas pode dizimar plantéis de suínos,
sendo altamente infecciosa, o que exige o sacrifício dos animais, conforme
determina a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Os javalis também
são atingidos. Não existe vacina para a PSA. O vírus é resistente,
permanecendo nas fezes dos animais por até três meses e, em alimentos
(produtos maturados), até nove meses.

Os sinais clínicos da PSA nos animais são febre alta (40 a 42 graus),
hemorragia no nariz, orelhas, patas e abdômen, sangramento no no reto, perda de
apetite e depressão, além de problemas respiratórios. O período de
incubação do vírus vai de cinco a 21 dias.

A transmissão nos suínos e javalis se dá por meio do contato direto com
animais doentes, consumo de resíduos domésticos e comerciais infectados, pela
contaminação em equipamentos, veículos, roupas e sapatos. O carrapato G.
Ornithodoros também participa da disseminação da PSA. Com informações da
assessoria de imprensa do Mapa.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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