Porto Alegre, 28 de junho de 2021 – O BTG Pactual vê riscos nos planos de
expansão anunciados pelos frigoríficos brasileiros JBS, Marfrig, Minerva e
BRF.
Os analistas apontam que, desde 2018, o setor tem adotado uma alocação de
capital mais disciplinada com o foco em desalavancagem e maior retorno de
capital aos acionistas, combinado com um ciclo favorável.
“O que nos preocupa é que no passado o crescimento do setor se deu às
custas da saúde do balanço e quase sempre contra os ciclos das commodities.
Com o aumento do endividamento e uma tendência de queda nas margens, temos
dúvidas se o retorno será sacrificado para financiar uma busca por market
share”, disseram os analistas do BTG.
Eles também apontam outros fatores de alerta. como as margens
operacionais, que devem ficar sob pressão devido ao aumento dos preços das
commodities, a forte demanda da China e uma queda na demanda doméstica no
Brasil, além das vantagens dos custos de produção diminuindo.
Com base nesse cenário, o BTG Pactual mudou o preço-alvo das ações da
JBS, que segue como “top pick” (escolha favorita) de R$ 36 para R$ 45, com
recomendação de compra.
A avaliação da Marfrig segue neutra, mas com novo preço-alvo de R$ 21,
contra R$ 16 anteriormente. A Minerva foi rebaixada para neutro e redução no
preço-alvo de R$ 17 para R$ 12.
Já BRF teve a recomendação rebaixada para venda, apesar de uma
elevação no preço-alvo das ações de R$ 23 para R$ 25. Com informações da
Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 01/08/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,07Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.640,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 68,25Preço base - Integração
Atualizado em: 31/07/2025 11:10