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CARNES: Cargill aborda medidas contra estresse térmico em vacas leiteiras

12 de dezembro de 2016
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Porto Alegre, 12 de dezembro de 2016 – No Brasil, as temperaturas no
verão se mantêm elevadas em todo o território nacional (acima de 20 C). Com
o aumento da temperatura corporal, os bovinos evidenciam alguns sinais de que
estão sofrendo com o calor, também conhecido como estresse térmico. “Os
principais sinais demonstrados pelos animais são o aumento da taxa
respiratória, bem como da temperatura retal, maior ingestão de água, menor
consumo de matéria seca, diminuição na produção de leite e na gordura do
leite”, comenta o Gerente de Produtos para Bovinos de Leite da Cargill,
Henrique Freitas.

Além disso, os animais apresentam aumento da circulação sanguínea
periférica, salivação excessiva e sudorese. “A longo prazo, o estresse
térmico pode se evidenciar por redução do desempenho reprodutivo, laminite,
menor pico de produção de leite e aumento na contagem de células somáticas
(CCS)”, pontua.

Para diminuir esses efeitos sobre os bovinos de leite, o produtor pode
adotar algumas medidas de manejo e nutrição que auxiliam no controle do
estresse térmico. Os cuidados devem ter início com o fornecimento de água,
pois ela deve ser disponibilizada em quantidade e qualidade nas instalações,
corredores, sala de espera, sala de ordenha, saída da sala de ordenha e
piquetes. Os produtores devem se atentar em fornecer pelo menos 10 cm linear de
cocho por animal.

É importante se preocupar em fornecer sombra de boa qualidade para os
animais. Assim, eles irão se sentir mais confortáveis e terão um espaço para
não se aquecer ainda mais no período. A ventilação e a aspersão de água
também são estratégias efetivas no resfriamento das vacas leiteiras.

Em relação à alimentação, é aconselhável aumentar a sua frequência,
fornecendo maior quantidade de alimento nas horas mais frescas do dia. “O
investimento em estratégias nutricionais que aumentem a eficiência energética
e diminuem a temperatura corporal dos animais são extremamente úteis e bem
vindas para ajudar as vacas a dissipar o calor e lidar com o estresse
térmico”, esclarece.

Deve-se evitar o excesso de proteína bruta na dieta (PB), principalmente a
fração degradável no rúmen (PDR). Isso gera gasto energético para o animal
e ajuda a aumentar a geração de calor.

É necessário fazer um tamponamento adequado do rúmen, evitando assim, a
ocorrência de acidose subclínica.

Oferecer mais variedades de fontes de energia, como fibras mais
digestíveis e gordura, evita o excesso de carboidratos fermentáveis no rúmen.
No que diz respeito à fibra, é bom se preocupar com a fração fisicamente
efetiva no rúmen. As informações são da assessoria de imprensa.

Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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