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CARNES: CNA comemora novo certificado de embarque de gado vivo à Bolívia

7 de dezembro de 2015
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Porto Alegre, 07 de dezembro de 2015 – Brasil vai exportar, pela primeira
vez, gado vivo para fins de reprodução em larga escala para a Bolívia. A
autorização foi possível graças à revisão do modelo de Certificado
Zoossanitário Internacional (CZI), elaborado pelo Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (MAPA) e o Serviço Nacional de Sanidade Agropecuária
e Inocuidade Alimentar (Senasag), da Bolívia. O documento garante o
cumprimento das condições sanitárias exigidas para o trânsito internacional
de animais até o país de destino.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a
Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) contribuíram para a
elaboração do certificado, considerando uma proposta de ampliação das
exportações de material genético e bovinos vivos para reprodução, recém
entregue ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, para diversos
países, inclusive para a Bolívia.

Segundo o presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da
CNA, Antônio Pitangui de Salvo, a Bolívia é um país prioritário para
exportação brasileira de gado vivo. Em 2014, 400 mil bovinos bolivianos
morreram na enchente dos rios Beni e Mamoré, por isso o país está interessado
em importar para repovoar o rebanho. De Salvo também comentou sobre as
negociações em curso no Brasil para a exportação de gado vivo para fins de
reprodução com a Turquia e Ilhas Maurício. Além de exportação de embriões
para Moçambique.

Outra demanda do setor produtivo é aproveitar a pauta de exportação de
carne bovina in natura para os Estados Unidos e falar mais sobre a exportação
de material genético. “Os produtores pedem mais atenção nesta questão para
os Estados Unidos. Segundo eles, negociar esses certificados ampliaria o
mercado brasileiro”, disse o presidente.

Para ampliar o mercado, a CNA e as entidades da cadeia trabalham junto ao
MAPA para obterem também uma autorização da exportação de embrião in
vitro (produzido em ambiente artificial, ou seja, em laboratório). “No
momento só existe autorização para a exportação in vivo, que é pouco
utilizada atualmente”. As informações partem da Assessoria de Comunicação
da CNA.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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