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CARNES: CNA debate competitividade em protocolo da UE para exportação

18 de novembro de 2015
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Porto Alegre, 18 de novembro de 2015 – A Comissão Nacional de
Bovinocultura de Corte da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil
(CNA) debateu durante reunião realizada na sede da Federação da Agricultura e
Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP), no dia 05 de novembro, a proposta de
um novo Protocolo União Europeia entregue ao Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (MAPA)

Os proponentes do documento – CNA, Associação Brasileira das
Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC) e Associação Brasileira de
Frigoríficos (ABRAFRIGO) – aguardam a resposta do ministério sobre o memorial
descritivo.

Enquanto isso, segundo o presidente da Comissão, Antônio Pitangui de
Salvo, os pilotos do novo protocolo deverão ser implantados nos estados de Mato
Grosso (MT), Mato Grosso do Sul (MS) e Goiás (GO) para execução prática e
elaboração do Manual de Procedimentos. “O atual Protocolo é criticado pelos
produtores, tanto que tem causado evasão dos pecuaristas do Sistema Brasileiro
de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos (SISBOV),
restringindo assim o potencial de exportação da carne bovina brasileira para
União Europeia. O novo modelo ajudará a aumentar a competitividade do
setor”, observa.

O representante da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de
Tocantins (FAET), Nasser Lunes, pediu para a Comissão que faça interlocução
entre as federações do Distrito Federal (DF), Rondônia (RO) e Tocantins (TO)
para continuidade dos trabalhos em relação ao reconhecimento destes estados
como áreas habilitadas para exportação de carne in natura para União
Europeia.

Também foram debatidos a ampliação das Exportações de Material
Genético. A CNA e a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ)
elaboraram uma proposta de ampliação das exportações de sêmen, embriões e
bovinos vivos para reprodução; e a Classificação de Carcaças, assunto no
qual a Confederação esta elaborando uma proposta de uma nova regulamentação
sobre a classificação de carcaça bovina mais simplificada que o regulamento
atual. Além disso, a proposta deixará de ser obrigatória para ser facultativa
entre produtores e frigoríficos.

Outros assuntos como sanidade; calendário nacional de vacinação contra
Febre Aftosa; Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e
Tuberculose; e avaliação do Projeto Carne Carbono Neutro também estavam na
pauta da reunião.

Durante o evento, o pesquisador da Escola Superior de Agricultura Luiz de
Queiroz da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP), Sérgio de Zen falou sobre o
cenário técnico-econômico da pecuária de corte brasileira. Os Analistas de
Mercado em Pecuária de Corte, Gabriela Ribeiro e Rildo Moreira, ambos do Centro
de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), departamento também da
ESALQ/USP apresentaram a validação dos dados do Projeto Campo Futuro/Pecuária
de Corte. Com informações da assessoria de imprensa da CNA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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